terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Cerrado: Imagens de Fronteiras e Transformações - SP


O Cerrado já perdeu metade da vegetação nativa para o avanço muitas vezes desregrado do agronegócio, para a geração de energia e urbanização, e tem menos de 3% de sua área protegida em parques nacionais e outras unidades de conservação de proteção integral. Mesmo assim, ele resiste e ainda abriga paisagens e culturas únicas do Brasil.

Um apanhado dessas belezas e mazelas pode ser conferido a partir do dia 9/12 no Senac Lapa Scipião (SP), onde foi instalada a exposição Cerrado: Imagens de fronteiras e transformações. As fotografias são do britânico Peter Caton, a curadoria de João Kulcsár e a promoção do Instituto Sociedade, População e Natureza (DF) e do Senac.

As 25 imagens captadas durante a passagem de Caton por várias regiões do Cerrado revelam a riqueza ecológica do bioma, com suas veredas, florestas, savanas e campos, usos da terra às vezes voltados à agropecuária e em outras à produção de carvão, e ainda populações espalhadas pelos recantos do país.

Estudos comprovaram que o Cerrado é a formação com savanas mais rica em vida no planeta, abrigando 5% das espécies mundiais e três em cada dez espécies brasileiras. No Cerrado vivem cerca de 30 milhões de brasileiros, incluindo populações de quilombolas, geraizeiros, quebradeiras de coco babaçu, ribeirinhos, vazanteiros e indígenas.

A mostra segue até o dia 20 de janeiro, de segunda à sexta-feira das 9h às 21h e aos sábados das 9h às 16h. A entrada é gratuita.

Fonte do texto: site da WWF, através do seguinte link: http://cuidardanatureza.wwf.org.br/blog/2010/12/fronteiras-do-cerrado-em-exposicao/

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