quinta-feira, 23 de setembro de 2010

COZINHA VERDE

A revista RG Vogue de setembro trouxe uma matéria muito interessante sobre “Cozinha Verde”.
A matéria fala sobre consumo consciente, economia de recursos naturais e escolhas ecologicamente corretas, indagando ainda como que a sustentabilidade pode se aplicar na vida doméstica.
Dentre várias indagações sobre o que fazer com o óleo de cozinha usado (segundo a revista um litro de óleo de cozinha usado para fritar batatas, se jogado no ralo, pode poluir a água de um riacho inteiro) ou mesmo o que é mais econômico: lavar louça com máquina de lavar ou na mão mesmo, seguem várias dicas interessantes, que podem ser conferidas abaixo:

USO INTEGRAL DOS ALIMENTOS: Consumir alimentos inteiros produz menos lixo. E isso não significa que a gente tenha que tomar suco de casca do abacaxi e fazer bolo com casca de banana para ser verde. Mas não descascar a maçã da criançada já é um bom começo. O mesmo vale para pêra, abobrinha, pepino e muitos outros legumes e frutas. As coisas são mais simples do que parecem. Abóbora, berinjela, batata e mais uma porção de legumes ficam deliciosos assados com casca. E, além do mais, muitos dos nutrientes estão contidos justamente nela.

FAZER A MAIS E CONGELAR EM PORÇÕES
Outra possibilidade, para poder fazer a tal lasanha para dez, é congelar o excedente de cara, sem deixar que metade do prato complete aniversário na geladeira. Ninguém agüenta comer a mesma coisa três dias seguidos. Provavelmente ela iria acabar no lixo.

CONGELAR AS SOBRAS
Não tenha medo de encher o freezer, quanto mais cheio, menos ele trabalha e mais você economiza no fim do mês. Faz bem para a saúde do planeta e do seu bolso.
LAVA-LOUÇA
Muita gente não sabe que a máquina gasta no mínimo 50% a menos de água que a lavagem à mão. E também economiza horrores do seu precioso tempo. Em 10 minutos a cozinha fica em ordem. E isso também tem a ver com a cozinha verde.

PRATOS RÁPIDOS
Para quem não sabe nem fritar um ovo, saiba que é possível fazer um jantar saudável e saboroso em menos de dez minutos. E eu assino embaixo. É consenso: cozinhar é uma atitude sustentável.
ECO-CHIC NA COZINHA
PRATA

Em vez de usar produtos químicos altamente abrasivos e poluentes, na próxima vez que for limpar o faqueiro de prata, faça o teste:coloque água fervente num recipiente de alumínio, como uma assadeira, e misture uma colher bem cheia de fermento em pó e outra de sal. Se a prataria estiver muito preta, dobre as quantidades de fermento e sal. Mergulhe os talheres na solução e deixe-a agir por dez minutos. Os talheres saem limpinhos e brilhando, mas se você quiser depois polir com uma flanela, o resultado fica ainda melhor.
BAMBU
Troque colheres e espátulas plásticas, tábua de polietileno e tudo mais que puder por bambu. Além de lindo o material é ecológico.

BARRO E FERRO
Panelas de alumínio e as antiaderentes que descascam estão na lista negra da cozinha verde. Para aposentá-las, invista em panelas de barro e ferro, inclusive as esmaltadas francesas. Elas mantem o calor por mais tempo, gasta menos gás e energia para cozinhar os alimentos que as de alumínio. Já as antiaderentes baratinhas são altamente poluentes. As que não descascam, de qualidade, são caras, mas valem o investimento. Duram a vida toda.


FONTE: RG – SETEMBRO/EDIÇÃO 98 – pg. 162
Matéria de Rita Lobo

Um comentário:

Patricia Vilas Boas disse...

Apenas faço uma observação. Aqui menciona que a máquina de lavar louças pode ser mais ecológica do que lavar as louças manualmente, já que gasta menos água. Ok, por esse lado pode ser até verdade, mas temos que lembrar que a máquina de lavar louças gasta energia para fazer o serviço e que essa energia vem da natureza, enquanto ao fazer a lavagem manual não é usada nenhuma energia elétrica. E da onde vem a energia usada na máquina de lavar louças? Pode ser de uma fonte renovável ou não, sustentável ou não... Enfim, são vários fatores que têm que ser analisados para se fazer uma afirmação desse tipo.