domingo, 31 de maio de 2009

SAP Vetor Norte


Vocês sabem o que é o SAP (Sistema de Áreas Protegidas) do Vetor Norte?


O Governo do Estado de Minas Gerais empreendeu diversas obras que atingiram em cheio diversos municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte (essas representadas no mapa), uma região denominada Vetor Norte. Entre as obras estão a construção da Linha Verde e do novo Centro Administrativo do Estado, construções que invitavelmente acabaram sendo responsáveis pela supressão de vegetação em diversos trechos e que no futuro ocasionarão o aumento do impacto viário e de pessoas nessa localidade.


De olho nesses impactos uma ong atuante em Minas, a AMDA, convocou audiência pública, ocorrida na Assembléia Legislativa no ano passado. Depois de diversas negociações, o fruto dessa iniciativa foi a criação do Sistema de Áreas Protegidas do Vetor Norte, instituído pelo Decreto 45.097/2009, declarando diversas áreas verdes como de interesse especial, para fins de proteção de seus atributos ambientais e controle de uso e ocupação do solo.


As áreas protegidas serão transformadas em unidades de conservação de proteção integral, formando um mosaico de unidades, para proteção das áreas cársticas, típicas dessas localidades, de monumentos naturais como cavernas e de espécimes da flora.


A criação do SAP é um marco na gestão ambiental metropolitana do Estado de Minas Gerais, tendo uma importância ímpar na preservação de ecossistemas frágeis e na comprovação de que o desenvolvimento econômico é possível aliado à proteção ambiental.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Construção com Bambu


Caros leitores, recebemos um email do Guilherme Azevedo do IPEMA - Instituto de Permacultura e Ecovilas da Mata Atlântica e achamos muito importante divulgar a iniciativa deles.


Construção com Bambu


A construção civil se tornou um dos maiores inimigos da sustentabilidade. Ao mesmo tempo que a casa é um dos principais elementos no desenvolvimento da qualidade de vida, sua construção demanda muito gasto de recursos e energia. E a corrida para encontrarmos soluções de menor impacto e ao mesmo tempo com boa resistência fez com que resgatássemos antigas técnicas e adaptássemos às novas necessidades.


A China que tem histórico milenar em construção desse elemento, possui pontes de 500 anos, e outras estrutura centenárias de bambu. O Taj Mahal na Índia possui a estrutura de bambu, assim como novos arranha-céus que estão em construção em Taiwan.


Além da grande resistência e versatilidade do bambu, o uso dele também ajuda na conservação de espécies já que seu ciclo de vida é mais rápido do que das madeiras de construção, ou seja, o seu tempo de plantio e coleta é mais curto, e ao se fazer manejo sustentável desse produto nós não derrubamos toda a touceira, apenas podamos algo que irá crescer novamente.


A utilização do bambu e outros elementos ecológicos em construção deixa evidente que a nossa responsabilidade vem desde a produção da matéria-prima até a integração que a construção terá com o ambiente e a comunidade.


Acreditando na construção sustentável como veículo de transformação, o IPEMA – Instituto de Permacultura e Ecovilas da Mata Atlântica, promove cursos especializados em Habitações Sustentáveis, Planejamento de Ecovilas, Construção com Bambu, Sistemas Agro-florestais, e Design em Permacultura. Todos, integrando aulas teóricas, práticas e vivências em ecovilas.


Http://www.ipemabrasil.org.br
Http://www.ipemabrasil.org.br/cursos2009.htm

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Receitinha: Masala Chai!


Em tempos de super valorização da cultura indiana, que tal comemorarmos tomando um chai? O chai é uma espécie de chá indiano que pode ser feito de diversas formas diferentes... Buscando na internet, encontrei a receita abaixo, que foi tirada de um livro de culinária indiana (Madhur Jaffrey's Indian Cooking, Barron's, New York, p. 196 (1983)) e parece ser realmente divina!

Masala Chai

1-1/2 xícara de água

1 pau de canela

8 cardamomos (espécie de gengibre)

8 cravos-da-índia

2/3 xícara de leite

3 colheres de chá de folhas para chá preto

6 colheres de sobremesa de açúcar (ou prove!)

Coloque a água em uma panela. Depois, acrescente a canela, os cardamomos e os cravos-da índia e ferva. Cubra e diminua um pouco o fogo por 10 minutos. Acrescente o leite e o açúcar ainda em fogo baixo. Jogue as folhas de chá preto, cubra e desligue o fogo. Após 2 minutos, coe o chá e sirva duas xícaras imediatamente.

Dica: Se achar o chai muito forte, diminua a quantidade de cardamomos e de cravos-da-índia, mantendo o resto da receita e verifique se melhora para o seu gosto... A culinária indiana é considerada picante e muito condimentada para o nosso paladar, e inclui várias especiarias exóticas, por isso, se quiser, faça adaptações!

Bom proveito!!!

27 de Maio: Dia da Mata Atlântica!


Ela protege uma das mais ricas biodiversidades do mundo, oferece locais de beleza cênica sem igual, contribui com o fornecimento de água para mais da metade da população brasileira e na regulação do clima de algumas das maiores cidades do país. É impossível falar da Mata Atlântica, uma das florestas mais exuberantes do mundo, sem usar superlativos para dimensionar sua importância e evidenciar sua urgente proteção. Restam apenas 7% do bioma em seu estado natural e 60% dos animais ameaçados de extinção do país dependem desse ambiente para sobreviver.

Nesta quarta-feira, 27 de maio, comemora-se o Dia da Mata Atlântica. A data marca a necessidade de barrar o desmatamento, recuperar o que foi degradado, ampliar o número de áreas protegidas, públicas e privadas, e melhorar a gestão daquelas que já existem. Os principais núcleos de resistência da floresta são as áreas já protegidas, ou seja, parques públicos e reservas particulares criados por lei.

Setenta anos depois de criada a primeira unidade de conservação – o Parque Nacional do Itatiaia - para evitar a destruição de trechos fundamentais do bioma, agora o desafio é aperfeiçoar a infra-estrutura e o modelo de gestão dos parques para que o visitante destas áreas passe a ser mais um aliado na conservação da Mata Atlântica.

“À medida que as pessoas conheçam e descubram para que servem as unidades de conservação e a relação direta dessas áreas com sua qualidade de vida, elas passarão a apoiar e contribuir para que elas se perpetuem, tornando-se aliadas da conservação ambiental”, aposta a coordenadora do Programa Mata Atlântica do WWF-Brasil, Luciana Simões.

Temos que proteger esses 7% que ainda restam com unhas e dentes!!! Não podemos deixar que esse bioma se acabe...

Fonte do texto:
http://www.wwf.org.br/ - Boletim WWW- Brasil Maio de 2009.

Fonte da Foto (Perereca exclusiva da Mata Atlântica): WWF – Brasil/ Instituto Ekos Brasil/ Mauricio Forlani

Minas Gerais é o maior desmatador da floresta atlântica



Uma área de mata atlântica de 103 mil hectares, equivalente a dois terços da cidade de São Paulo, foi desmatada no Brasil entre 2005 e 2008. O Estado campeão de desflorestamento foi Minas Gerais, pressionado pela produção de carvão. No período, perdeu-se 32,7 mil hectares de vegetação.
Além disso, a taxa anual de desmate permanece quase constante por oito anos --de 2000 a 2005 foram ceifados 34,9 mil hectares. De 2005 a 2008, foram 34,1 mil ha.
Isso mostra que a Lei da Mata Atlântica, aprovada em 2006, ainda não teve eficácia. Segundo a lei, o corte de vegetação primária e secundária só pode ocorrer em casos excepcionais, como para realizar projetos de utilidade pública.
Os dados de desmatamento, da ONG Fundação SOS Mata Atlântica e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, referem-se a dez Estados, dos 17 que ainda têm o bioma. Atrás de Minas na lista de desmatadores estão Santa Catarina e Bahia. No ranking das cidades, as líderes de destruição são Jequitinhonha (MG), Itaiópolis (SC) e Bom Jesus da Lapa (BA).



Fonte: Folha de São Paulo

Seminário de Integração Ambiental, Áreas Protegidas e Sustentabilidade (PUC Minas)


Em comemoração ao dia mundial do meio ambiente (05 de junho), a PUC Minas preparou o Seminário de Integração Ambiental, Áreas Protegidas e Sustentabilidade e diversas atividades e cursos interessantes... Segue abaixo a programação:


PROGRAMAÇÃO

Dia 3 de junho, quarta-feira
19h às 21h30
ABERTURA

SHOW DE ABERTURA: SAULO LARANJEIRA

PAINEL DE ABERTURA: “ÁGUA, GENTE E PAISAGENS: O PAPEL DA UNIVERSIDADE E A CONSTRUÇÃO DE CENÁRIOS SOCIAIS”
José Carlos Carvalho – secretário estadual de Meio Ambiente
Humberto Candeias Cavalcanti – diretor-geral do IEF
Octávio Elísio Alves de Brito – sub-secretário do Ensino Superior (Secretaria do Estado de Ciência e Tecnologia e Ensino Superior)
Danielle Mitterrand – Fundação France Libertés
Sérgio Augusto Domingues – coordenador do Comitê Estadual da Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço, membro da Fundação France Libertés Brasil
Apolo Heringer Lisboa – coordenador do Projeto Manuelzão, professor da Faculdade de Medicina da UFMG

Dia 4 de junho, quinta-feira

9h às 21h
Mostras, oficinas e atividades culturais



8h às 10h
PAINEL: ÁREAS PROTEGIDAS E SUSTENTABILIDADE
Coordenador: Miguel Ângelo Andrade (coordenador e professor do curso de Ciências Biológicas da PUC Minas, campus Coração Eucarístico)
“Educação e gestão ambiental, planejamento e Áreas Protegidas”
Bernardo Ferreira Alves de Brito (coordenador regional do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – Cerrado Minas Gerais – ICMBio)
“O processo de criação e implantação de Áreas Protegidas e a importância do cerrado para a conservação e para a sustentabilidade”
Luiz Carlos Cardoso Vale (diretor de Desenvolvimento e Conservação Florestal – IEF)
“Bosques Modelos e as Possibilidades do Desenvolvimento e a Conservação”
Sônia Rigueira (presidente do Instituto Terra Brasilis Minas Gerais)
“A importância da Comunicação e Interpretação Ambiental em Áreas Protegidas”
Úrsula Ruchkys de Azevedo (PUC Minas)
“A Experiência do Geoparque do Quadrilátero Ferrífero e o Potencial para Ações de Extensão e Pesquisa”


10h às 12h
PAINEL: UNIVERSIDADES SUSTENTÁVEIS
“Experiência da PUC Minas”
Rômulo Albertini (pró-reitor de Logística e Infraestrutura da PUC Minas)
“A contribuição da Universidade para a construção de espaços sustentáveis: a experiência do Escritório de Integração”
Margarete M. de Araújo Silva (coordenadora do Escritório de Integração do curso de Arquitetura e Urbanismo)


14h às 16h
MESA: POPULAÇÕES TRADICIONAIS E CONSERVAÇÃO
Coordenador: Ricardo Ferreira Ribeiro (coordenador do Núcleo Comunitário – PROEX / PUC Minas)
Lançamento do livro “Uso do Território e Cultura”
Sijanete (cacique Apinaera Pataxó)
“Trabalhos Desenvolvidos pela PUC Minas Contagem em Comunidades Quilombolas”
Jorge Posada (coordenador de Extensão – PUC Minas em Contagem)
“Farmacopéia Popular do Cerrado”
Jacqueline Evangelista Dias (Articulação PACARI de Plantas Medicinais do Cerrado)


16h às 18 h
MESA: SUSTENTABILIDADE ENERGÉTICA EM ÁREAS PROTEGIDAS
Coordenadora: Elizabeth Marques Duarte Pereira (coordenadora do GREEN Solar/PUC Minas)
“Centro Brasileiro para Desenvolvimento da Energia Solar Térmica – GREEN”
Luis Monteiro (PUC Minas)
“Sustentabilidade energética em áreas protegidas: ações e possibilidades”
Sérgio Augusto Domingues (Parque Municipal Fazenda Lagoa do Nado)
“Experiências e demandas”
(Representante do Comitê Estadual Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço)


19h às 21h
PAINEL: MEIO AMBIENTE E TRABALHO
Coordenadora: Tânia Cristina Teixeira (coordenadora do Núcleo do Trabalho, Produção e Tecnologia / PROEX)
“O processo de Aprimoramento Profissional: As perspectivas de mercado e as oportunidades para uma boa formação e atuação na área”
Gladstone Corrêa Araújo (presidente do CRBIO – 4ª Região)
“Empreendedorismo Socioambiental”
Luiz Gluck (Empresa OREADES) - Representante do CREA


19h às 21h
PALESTRA: ASTRONOMIA E CONSERVAÇÃO
Palestrante: Peter Leroy (Curso de Física – PUC Minas)
Local: Museu de Ciências Naturais – PUC Minas



Dia 5 de junho, sexta-feira


9h às 21h
Mostras, oficinas e atividades culturais


8h às 18h
OFICINA INTERNACIONAL DE INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE: A APA Sul como referência na avaliação do desenvolvimento humano sustentável
Coordenador: Miguel Ângelo Andrade (PUC Minas)
Maria Inês Pedrosa Nahas (PUC Minas)
André Abreu Maria (Fundação France Libertés)


9h às 12hs
FÓRUM DO NÚCLEO MEIO AMBIENTE E URBANISMO – PROEX / PUC MINAS: PROJETOS E AÇÕES
Coordenador: Wanderley Chieppe Felippe (pró-reitor de Extensão / PUC Minas)
Virginia Simão Abuhid (coordenadora do Núcleo Meio Ambiente e Urbanismo / PROEX)


14h às 16h
MESA: “AMBIENTALIZAÇÃO” DOS CURRÍCULOS DE GRADUAÇÃO
Coordenadora: Maria Inês Martins (pró-reitora de Graduação / PUC Minas)
“Ambientalização dos currículos de graduação: estado da arte e perspectivas”
Eugênio Batista Leite (pró-reitor adjunto da PUC Minas em Betim)
“Ambientalização dos currículos de graduação: uma visão sistêmica”
Carlos Alberto Mourthé Jr. (PUC Minas)
“Ambientalização dos currículos de graduação: a urgência da questão ambiental”
Wolney Lobato (Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação)


16h às 18 h
MESA: PESQUISA E EXTENSÃO: O MEIO AMBIENTE COMO ARTICULADOR
Coordenador: João Francisco de Abreu (pró-reitor de Pesquisa e Pósgraduação)
“A sustentabilidade por excelência”
Renato Ciminelli (SECTES)
“Redes socioambientais: a experiência do projeto APA Sul”
Denise Pereira (Núcleo Meio Ambiente e Urbanismo / PROEX)


19h às 21h
MESA: DESAFIOS AMBIENTAIS
Coordenador: Alecir Antônio Moreira (Geografia / PUC Minas)
“Mudanças ambientais à luz da climatologia”
Flúvio Cupolillo (Instituto Nacional de Meteorologia – INMET)
“Ética planetária”
Márcio Antônio Paiva (Instituto de Ciências Humanas – ICH / PUC Minas)
“Desafios técnicos do trabalho ambiental”
Eliane Silva (PUC Minas)
Resultado e Premiação do Concurso de Fotografia


Encerramento



Dias 6 e 7 de junho, sábado e domingo


9h às 16h
BIOLOGIA NO PARQUE
Mostras e Oficinas educativas
Local: Parque Municipal Fazenda Lagoa do Nado




Para maiores informações, consulte o site da PUC MInas, através do termo "Extensão", acesse o PROEX Ambiental (http://www.pucminas.br/proex/hotsite/?hotsite=meio_ambiente_e_urbanismo)

terça-feira, 26 de maio de 2009

Empresários pedem preço fixo para troca de bônus de carbono


"Os mais de 500 líderes empresariais de 57 países reunidos na Cúpula Empresarial Mundial sobre Mudança Climática, que está acontecendo em Copenhague, estabeleceram a necessidade de um preço fixo para a troca de bônus de carbono como condição para fazer com que a economia mundial gere baixas emissões de gás carbônico (CO2).

O objetivo de criar regras fixas para acabar com a incerteza nos mercados de bônus de carbono deve ser incluído como fator essencial no acordo mundial, que será negociado na capital dinamarquesa no final do ano.
Junto com padrões comuns para combustíveis não renováveis, essas regras contribuiriam também para impulsionar o desenvolvimento tecnológico necessário para acelerar o processo de coibir o aquecimento, defendeu o diretor-executivo da British Petroleum (BP), Tony Hayward, durante uma mesa-redonda com outros líderes empresariais.
"Precisamos de mais transparência e clareza e de acabar com a incerteza de um preço variável. Além disso, mais países devem seguir o exemplo da União Europeia (UE), estabelecendo regras e objetivos concretos. Mas tudo deve ser feito de forma gradual", afirmou Samuel DiPiazza, diretor-executivo da PricewaterhouseCoopers.
A necessidade de envolver os países em desenvolvimento no processo e de transferir tecnologia também foi mencionada como uma questão fundamental em uma mesa-redonda, na qual se refletiu sobre as discussões prévias mantidas em grupos de trabalho pelos participantes da conferência.
"Não haverá um acordo mundial sobre clima se não existir dinheiro para os países em desenvolvimento, e se as promessas de apoio descumpridas anteriormente não forem atendidas", declarou Björn Stigson, presidente do Conselho Mundial Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável.

Compromisso

A Cúpula Empresarial Mundial sobre Mudança Climática, aberta no domingo pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, terminará hoje com uma declaração final que será entregue ao primeiro-ministro dinamarquês, Lars Løkke Rasmussen.
O documento incluirá uma série de recomendações concretas com vistas à cúpula mundial de dezembro.
Durante a conferência, a Prefeitura de Copenhague anunciou a assinatura de um acordo com a empresa Better Place, especializada em serviços para veículos elétricos, para incentivar o uso de carros elétricos com o objetivo de que a capital dinamarquesa esteja livre de emissões de CO2 em 2025.
Até a cúpula de dezembro, serão instaladas estações de recarga para carros elétricos. Além disso, haverá durante a conferência demonstrações pela cidade das vantagens de usar este tipo de veículo, explicou o responsável do Meio Ambiente local, Klaus Bondam.
Bondam também anunciou que uma cúpula paralela será realizada em dezembro, a qual contará com a presença de representantes de 100 cidades de todo o mundo".



Fonte: Folha On Line.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Agenda: Consultas Públicas


Consultas públicas sobre cobrança pelo uso da água na Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas

Datas: 25/05 em Corinto;
28/05 em Sete Lagoas;
29/05 em Belo Horizonte.

Informações: AGB Peixe Vivo/CBH Velhas - R. Carijós, 150/10º. Centro. BH/MG. (31) 3271-8351// 3201-2368// 3272-5245.
www.agbpeixevivo.org.br

Só para lembrar, a cobrança pelo uso da água na bacia do rio das Velhas está prevista para começar em novembro de 2009. Em discussão na bacia desde 2004, quando foi elaborado o Plano Diretor de Recursos Hídricos, a cobrança visa reconhecer a água como bem econômico, incentivar o seu uso racional e obter recursos para o financiamento da conservação dos mananciais da bacia.

A cobrança em questão só recairá sobre os usos sujeitos à outorga, como captações em cursos de água e subterrâneas, além de lançamentos de esgotos e demais efluentes líquidos ou gasosos. “São isentos da cobrança os usos da água destinados à satisfação das necessidades de pequenos núcleos habitacionais distribuídos no meio rural e as acumulações, as derivações, as captações e os lançamentos considerados insignificantes”, explica Sérgio Leal, gerente de Cobrança pelo Uso da Água do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam).

Fonte:
www.agbpeixevivo.org.br e Agenda Semanal CEI – 25 a 31 de maio de 2009.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Abaixo assinado: isenção de IPI para as bikes!


Mais um grupo de ciclistas vem participando ativamente de campanhas pró-bicicleta!

É o HORA DO BLUSH, grupo comandado por minhas queridas amigas Denise e Andréia Marcellini que também promovem nas ruas de Belo Horizonte o encontro do Le Vélo!


O Hora do Blush está pedindo ajuda para uma causa nobre. Se você anda de bike vai poder comprar peças mais baratas, se você anda de carro vai colaborar para que mais gente use a bicicleta como transporte melhorando o trânsito da nossa cidade. É rápido e fácil!

Clique aqui para dar sua colaboração:

Fórum de debates: Qual a dificuldade encontrada por você, na sua cidade, para deixar o carro em casa e ir ao trabalho de bicicleta?


Deixar o carro em casa e ir ao trabalho, por exemplo, de bicicleta implica em quais dificuldades para você?


Opine e relate para nós!



Se você acha que a sua resposta é um pouco "esfarrapada" e quer conhecer algumas "dicas" de como facilitar o uso da bicicleta como transporte, veja o guia criado pelos ciclistas do grupo Mountain Bike BH e da ONG Transporte Ativo, do Rio de Janeiro!
O guia De Bicicleta para o Trabalho - o que você precisa saber, o que sua empresa pode fazer é um "documento exclusivo, único em língua portuguesa, que se iguala ao que existe de melhor em outros países”, dizem os autores.
A melhor parte do guia está voltada para as empresas. São elas as principais responsáveis para o incentivo ao uso da bike já que deve proporcionar ao funcionário um local para estacionamento, chuveiro, armários e programas de incentivos para os ciclistas.
Ficou curisoso???
Dê uma olhada neste guia através do link abaixo:

Diesel S-50, uma realidade ou uma utopia?

Aproveitando o post abaixo, é importante resumir para vocês que nos acompanham, o que presenciei no último Bate Papo do SISEMA - Sistema Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais, realizada no dia 20 de maio de 2009.


A reunião foi presidida pelo Presidente da FEAM, Dr. José Cláudio Junqueira, e dela participaram o Dr Frederico Guilherme da Costa Kremer, gerente de soluções comerciais da Petrobras, Dr. Henry Joseph, da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfave), Dra. Ana Cristina Bandeira Lins, Procuradora da República, Rita de Cássia Pereira, da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Maria Dalce Ricas, da Associação Mineira de Defesa do Ambiente (Amda) e Alberto Avellar Barreto, do Centro de Desenvolvimento e Tecnologia Nuclear/ MCT.


O evento foi uma excelente oportunidade para refletir sobre o assunto, trocar idéias e subsidiar a elaboração de políticas públicas.


Antes de esclarecer sobre os principais fatos tratados pelos palestrantes é importante esclarecer que em outubro de 2002, o Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), preocupado com a emissão de poluentes por veículos automotores, editou a Resolução 315, que dispõe sobre a segunda fase do Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve). A norma determinava a produção de diesel S50 - que tem, no máximo, 50 partes de enxofre por milhão (ppm) - a partir de 1º de janeiro de 2009. No entanto, o combustível comercializado hoje nas regiões metropolitanas tem 500 ppm, enquanto o disponível no interior tem 2000 ppm. Ainda segundo a resolução, a indústria de automotores deveria fornecer veículos adaptados ao novo combustível.
Entretanto, à véspera do início do período de vigência da Resolução, a Petrobrás e as montadoras de veículos afirmaram não ter condições de cumpri-la. Na ocasião, foi assinado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) envolvendo Petrobras, Ministério Público Federal, Associação Nacional de Veículos Automotores (Anfavea), alguns Estados e Agência Nacional de Petróleo (ANP).
O acordo estabeleceu reduções imediatas para o teor de enxofre nos combustíveis comercializados em São Paulo e no Rio de Janeiro. As outras capitais, entre elas Belo Horizonte, cidade pólo da 3ª maior Região Metropolitana do Brasil, somente serão contempladas a partir de 2011.
O representante da Petrobrás defendeu, inicialmente, que o tema “qualidade do ar” envolve não só a questão da melhoria do combustível como também outros fatores como a inspeção veicular, a renovação da frota, melhoria do sistema viário, melhoria da tecnologia dos veículos e melhor planejamento urbano.
A preocupação com o enxofre se deve à sua ligação com a emissão de material[1] particulado e de dióxido de enxofre (SO2).[2]
Além disso, os compostos do enxofre têm ação corrosiva e, durante a combustão do produto, liberam gases tóxicos prejudiciais não só à saúde, mas, também, à economia e ao meio ambiente. A reação desses gases com a água leva à formação de ácido sulfúrico que pode causar chuvas ácidas.
Defendeu o representante da Petrobras que a empresa vem cumprindo todas as obrigações do Proconve e do TAC assinado, embora a Dra. Ana Cristina, Procuradora da República tenha contestado tal afirmação.
Para explicar melhor sobre o TAC, a Dra. Ana Cristina, Procuradora da República responsável, inclusive, para averiguação dos responsáveis pelo descumprimento da Resolução CONAMA 315/02, esclareceu que:
- A CONAMA 03/90 é a única norma que estabelece os parâmetros que devem ser seguidos para determinar a sadia qualidade do ar e, por isso, deve ser revisada.
- A CONAMA 315/02 cuida da nova etapa do Programa de Controle de Emissões Veiculares-PROCONVE. e estabelece parâmetros
- A CONAMA 373/06 estabelece critérios de seleção de áreas para recebimento do . Óleo Diesel com o Menor Teor de Enxofre-DMTE e cita em seu art 3º : Todo o município no qual sejam observadas violações de padrões de qualidade do ar, nos últimos três anos, relativos ao material particulado-MP, expresso em termos de partículas inaláveis - MP10 e/ou fumaça - FMC, conforme a Resolução CONAMA nº 003, de 28 de junho de 1990, deverá, juntamente com a microrregião à qual pertence, receber o DMTE. (não guarda relação direta com o Proconve)
- Algumas medidas para melhoria da qualidade do ar foram sugeridas ao estado de Minas Gerais:
a) Reforço na inspeção veicular;
b) Medição da qualidade do ar conforme Resolução CONAMA 373/06;
c) Adoção de política de renovação da frota: IPVA progressivo, incentivo a veículos novos em pedágios de rodovias estaduais; isenção de ICMS na troca de veículos antigos.
d) Aumento da fiscalização nos níveis de fumaça preta;
e) RETROFIT na frota de ônibus urbano, onde houve o DMT.

A importância da redução do teor do enxofre no Diesel se deve à sua ligação com a emissão de material particulado no ar, causa de muitas mortes no nosso país, bem como de óxido de enxofre.

Além disso, há que se destacar ~uma outra preocupação: a quantidade de ozônio na região metropolitana das grandes cidades, causada pela emissão de fumaça preta.


Reduzir o enxofre significa melhorar a qualidade do ar das cidades e, por isso, exigir o cumprimento das fases do Proncove é muito importante!



[1] Sob a denominação geral de Material Particulado se encontra um conjunto de poluentes constituídos de poeiras, fumaças e todo tipo de material sólido e líquido que se mantém suspenso na atmosfera por causa de seu pequeno tamanho. As principais fontes de emissão de particulado para a atmosfera são: veículos automotores, processos industriais, queima de biomassa, ressuspensão de poeira do solo, entre outros. O material particulado pode também se formar na atmosfera a partir de gases como dióxido de enxofre (SO2), óxidos de nitrogênio (NOx) e compostos orgânicos voláteis (COVs), que são emitidos principalmente em atividades de combustão, transformando-se em partículas como resultado de reações químicas no ar
[2] Dióxido de Enxofre (SO2)Resulta principalmente da queima de combustíveis que contém enxofre, como óleo diesel, óleo combustível industrial e gasolina. É um dos principais formadores da chuva ácida. O dióxido de enxofre pode reagir com outras substâncias presentes no ar formando partículas de sulfato que são responsáveis pela redução da visibilidade na atmosfera

Inspeção Veicular já!

Belo Horizonte, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, quer dar um basta aos veículos que emitem fumaça preta além do limite permitido pela Resolução CONAMA 03/90.


"O diesel, que abastece caminhões e ônibus, principalmente, é uma ameaça ao meio ambiente
O uso de um equipamento capaz de medir com eficiência o grau de poluição causada pela emissão de gases de carros de passeio, ônibus, caminhões e motocicletas leva Belo Horizonte a dar o primeiro passo rumo à implantação da inspeção veicular. O opacímetro – aparelho ligado a um computador – avaliará a cor (opacidade) da fumaça. A ferramenta vai substituir o método de medição baseado na comparação visual, adotado desde 1988 na capital. Ela está sendo testada em blitzes educativas, mas até o início do segundo semestre será instrumento das equipes de fiscalização para aplicação de multas e autuações.

A Secretaria Municipal Adjunta de Meio Ambiente estuda a possibilidade de tornar a punição mais rigorosa. Uma das propostas é fazer do controle das emissões uma condição obrigatória para a liberação do documento anual do veículos.

O programa de inspeção ambiental veicular está previsto na Lei Federal 8.723/03. O artigo 1º dispõe que “os fabricantes de motores e veículos automotores e os fabricantes de combustíveis ficam obrigados a tomar as providências necessárias para reduzir os níveis de emissão de monóxido de carbono, óxido de nitrogênio, hidrocarbonetos, álcoois, aldeídos, fuligem, material particulado e outros compostos poluentes” nos carros e motos comercializados no país, como parte da política nacional de meio ambiente.

A iniciativa já foi adotada no estado do Rio de Janeiro e na cidade de São Paulo por deliberação dos respectivos governos. O Ministério do Meio Ambiente adiou mais uma vez a determinação que torna o projeto obrigatório em todo o território nacional. Ele está sendo discutido pela Câmara Técnica de Controle e Qualidade Ambiental do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) e deverá ser implantado pelos órgãos estaduais e municipais do país. A proposta de resolução ainda será discutida nas câmaras técnicas e só depois vai à votação no plenário do Conama, o que deve ocorrer em no máximo dois meses, segundo a secretária de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Suzana Kahn. Pelo projeto atual, a inspeção será feita em veículos pesados, médios e motocicletas. Pontos importantes como os parâmetros de emissão, data de aplicação e os planos estaduais precisam ser aprofundados.


Os carros em que for constatado alto índice de emissão serão proibidos de circular até que sejam feitas as adaptações e regulagens. Outras formas de penalidade, como multas ambientais, também serão discutidas, bem como o volume e a característica da frota a ser inspecionada, limite de emissão, a forma de medição e as primeiras cidades nas quais a resolução será aplicada.


Em BH, o secretário de Meio Ambiente, Ronaldo Vasconcellos, afirmou que a inspeção poderá ser feita unicamente pelo município ou em parceria com o estado. Ontem, ele acompanhou uma blitz que abordou motoristas de caminhões na Avenida Cristiano Machado, na altura do número 3.450, no Bairro União, na Região Nordeste. A Operação Oxigênio ocorre diariamente para medir emissões de gases poluentes de caminhões e é feita por quatro equipes."

Fonte: Estado de Minas.Dados referentes ao período de 1/1/08 a 21/5/09 da Secretaria Municipal de Meio Ambiente

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Mais uma do Governo Federal...


Dando continuidade às postagens anteriores, é necessário comentarmos a Medida Provisória nº 458 de 2009, que apesar de não atacar a legislação ambiental brasileira ataca, de forma direta, a Amazônia e o meio ambiente, como um todo.

A MP nº 458/2009 permite legalizar milhares de posses de terras públicas com até 1.500 hectares (15 km²) nos Estados Amazônicos.

Para a ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva “um processo de regularização fundiária bem conduzido é essencial para estabelecer e promover direitos e para o combate estrutural ao desmatamento. Contudo, o processo em curso servirá para legalizar grileiros, comprometendo esforços de seis anos do próprio governo para reduzir o desmatamento na Amazônia”. E a ambientalista ainda completa que a referida medida “coloca a Amazônia em risco, a pretexto de resolver a crônica desorganização fundiária”.
A MP citada já foi aprovada pela Câmara dos Deputados, apesar de que na posição da ex-ministra tal medida inaugure o festival de grilagem na região e abra portas para mais concentração agrária.

Segundo dados do INCRA, divulgados pela Folha de São Paulo, as mini e pequenas propriedades, de até 04 módulos fiscais (400 hectares), representam 80% do total, mas ocupam apenas 11,5% da área a ser regularizada. As médias e as grandes, que são apenas 20% do total, ocupam 88,5% da área. Para a ambientalista, a regularização beneficiará os “grandes” em nome dos “pequenos” e da questão social. Pergunto se isso não seria um contra-senso, uma reforma agrária às avessas?

A ex-ministra finaliza a sua coluna no jornal mencionado argumentando que “falta espaço para listar os problemas da MP 458. E todos estarão nas mãos do Senado”.

Fato é que Marina Silva, enquanto ex-ministra do Meio Ambiente e enquanto profunda conhecedora da realidade amazônica, possui muita propriedade para falar do assunto. Portanto, temos que levar em consideração as suas críticas.

Por outro lado, há quem diga que a medida trará um avanço significativo para os moradores da região, que finalmente poderão utilizar as áreas de maneira legal, dando-lhes utilização adequada, de acordo com a função social da propriedade e respeitando as normas ambientais. Será?

Finalizo essa postagem concluindo que o grande temor que reina é que a MP 458/2009 cause um aumento do desmatamento na região amazônica, alinhado à falsa idéia de que a “grilagem compensa”... Agora a questão terá que ser decidida pelo Senado.

Fonte: Folha de São Paulo, 18/05/2009, Caderno Opnião, artigo: “Leitura Obrigatória”, autoria: Marina Silva.


Você sabia?


que é possivel transformr oleo de cozinha em combustível???

Um equipamento cedido pela Prefeitura de Palhoça à sede da Associação dos Maricultores da cidade irá transformar, por dia, mil litros de óleo de cozinha em combustível. De acordo com a prefeitura, a máquina deve chegar ao município ainda neste semestre e a associação fará o trabalho de coleta do óleo de cozinha nas casas da cidade.

O biodiesel produzido pela máquina, comprada da empresa Biotechnos Projetos Autossustentáveis, localizada em Santa Rosa (RS), deverá ser utilizado para abastecer a frota de ônibus da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e o transporte escolar de Palhoça. Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, o prefeito Ronério Heiderscheidt (PMDB) quer conscientizar a população, a começar pelas escolas da rede pública municipal.


Fonte: Ambiente Brasil

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Prorrogação de prazo para entrega de inventários e declarações!!!

foto ao lado é parte de um inventário
Foi referendado na última reunião da Câmara Normativa Recursal (CNR) do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam), realizada no último dia 13, o prazo para preenchimento e envio dos formulários que integram o Banco de Declarações Ambientais (BDA). De acordo com a Deliberação Normativa n° 131, o foi prorrogado até 30 de julho de 2009. Os documentos que porventura foram encaminhados em papel devem novamente preenchidos nos formulários em formato digital, disponibilizados no Banco de Declarações Ambientais:

Formulários disponíveis no BDA:

- Inventário de Resíduos Sólidos Industriais, ano base 2008, conforme a Deliberação Normativa COPAM nº 90, de 15 de setembro de 2005;

- Cadastro de áreas suspeitas de contaminação e contaminadas por substâncias químicas, conforme a Deliberação Normativa COPAM nº 116, de 27 de junho de 2008;

- Inventário de Resíduos Sólidos Minerários, ano base 2008, conforme a Deliberação Normativa COPAM nº 117, de 27 de junho de 2008;

- Declaração de Carga Poluidora, ano base 2008; conforme a Deliberação Normativa Conjunta COPAM/CERH-MG n.º 1, de 05 de Maio de 2008.

O desenvolvimento do BDA representa uma iniciativa pioneira na estratégia de interação entre os órgãos e entidades ambientais e os setores produtivos. A cooperação dos setores envolvidos é fundamental para a consolidação desta nova ferramenta de gestão ambiental. As dúvidas sobre o preenchimento e envio eletrônico dos formulários poderão ser esclarecidas pelos fones (31) 3219-5199, 3219-5184, 3219-5194 ou pelo endereço eletrônico suporte.sisema@meioambiente.mg.gov.br.


Fonte: FEAM

RECICLOVIA - 07/06/09


O Sistema Estadual de Meio Ambiente (Sisema), promove, por meio da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), o ‘1º Passeio Ciclístico reCiclo Via - Pedalando pelo Meio Ambiente'. O evento faz parte das comemorações da Semana do Meio Ambiente 2009 e acontecerá dia sete de junho a partir das nove horas. O objetivo é reunir um grande número de ciclistas profissionais e amadores para sensibilizar e mobilizar a sociedade em favor do meio ambiente. Além de difundir uma forma alternativa de transporte o evento busca incentivar as pessoas a adquirir hábitos saudáveis e promover uma melhoria na qualidade de vida.
A concentração será na Praça da Estação, na região central de Belo Horizonte, de onde os ciclistas seguirão até o Centro Mineiro de Referência em Resíduos, que fica na Rua Belém, 40, Bairro Esplanada, o percurso tem cerca de cinco quilômetros.
Para participar encaminhe o formulário abaixo para o e-mail:
reciclovia@meioambiente.mg.gov.br

Mais Informações: (31) 3219-5208 ou 3219-5214.


Governo Federal x Legislação Federal


Como a Leila bem escreveu em sua postagem "Legislação Ambiental", também concordo com a posição de que existe um movimento do governo federal de ir contra a legislação ambiental, desarticulando-a e jogando pelos ares leis que refletem anos de luta e de conquista da população brasileira.

Foi publicada ontem, dia 19 de maio, no jornal Folha de São Paulo, uma matéria sobre a questão da compensação ambiental. Enquanto o Ministério do Meio Ambiente defendia que o percentual de tal compensação a ser pago pelos empreendedores deveria ser de 2%, um Decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva reduziu essa porcentagem para 0,5%. E como se não bastasse, não só foi reduzido o percentual, mas como também a sua base de cálculo, que agora não é o valor total do empreendimento, mas sim a parcela encontrada descontando-se os custos de licenciamento ambiental, os custos da mitigação dos impactos sobre o meio ambiente e os custos financeiros do projeto. Tal medida implica em uma redução significativa do montante sobre o qual será calculada a compensação.

O referido decreto presidencial, publicado na sexta-feira passada no D.O.U, prevê, ainda, que as empresas poderão recorrer do valor fixado pelo IBAMA, se for o caso.

Infelizmente, Minc foi foto vencido.

Só para lembrar, o dinheiro arrecadado com a compensação ambiental é destinado à conservação de áreas federais de proteção do meio ambiente, como os parques nacionais, reservas e etc.

Li essa notícia com enorme pesar, pois nos foi tirado algo que já era garantido por lei e, além disso, as nossas unidades de conservação precisam muito desses valores. Mais uma vez o governo federal trata a problemática ambiental como um item a mais, a ser excluído, sempre que possível, da planilha de custos de um grande empreendimento...

Fonte: Folha de São Paulo, 19/05/2009, notícia intitulada "Lula reduz valor pago por impacto ambiental".

Foto: Arquivo pessoal.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Mais e mais carros


O Brasil alcançou a marca de 1 milhão de unidades na venda de veículos novos, um recorde de vendas para a indústria automobilística. O mercado brasileiro de modelos zero-quilômetro tem sido mantido pelo corte do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), a volta de planos de financiamento com prazos mais longos e juros mais baixos e descontos extras oferecidos pelas montadoras e concessionárias.


As principais montadoras do País - Fiat, Ford, GM e Volkswagen -, porém, acham que esse volume só será atingido se o governo prorrogar o corte do imposto até o fim do ano. Do contrário, as apostas variam de 100 mil a 300 mil unidades a menos, de 1,4 milhão a 1,6 milhão de veículos.


Devemos ficar felizes com essa notícia? Muitas pessoas sonham em ter seu carro próprio, assim como as montadoras sonham em vender cada vez mais carros, mas será que nossas cidades têm condições de suportar uma frota de veículos individuais que não pára de crescer? Em Belo Horizonte, por exemplo, não vejo manifestações por melhorias no transporte coletivo, mas sinto a cidade cada vez mais abarrotada de carros com apenas uma pessoa dentro.


Fonte: Estadão

Entidades defendem aplicação do Código Florestal sem necessidade de mudanças na lei


Entidades ambientalistas e empresas do setor florestal ligadas ao grupo Diálogo Florestal para a Mata Atlântica e o Pampa defenderam essa semana a viabilidade da aplicação das regras ambientais previstas no Código Florestal sem necessidade de alterações radicais da lei, em vigor desde 1965.

De acordo com a organização, atualmente há 18 projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional para alterar as leis ambientais “em prejuízo das áreas de vegetação natural, dos serviços ambientais e das comunidades tradicionais e rurais”.

As entidades defendem, principalmente, a aplicação efetiva da reserva legal - percentual de vegetação original que deve ser mantido nas propriedades rurais e que varia de 80% na Amazônia a 35% no Cerrado e 20% na Mata Atlântica, Caatinga, Pampa e Pantanal.

“No caso da Mata Atlântica, a imediata implantação do Código Florestal é crucial. É o segundo bioma mais ameaçado do mundo, com apenas 27% de sua área original, dos quais apenas 7% de remanescentes florestais bem conservados”, argumentaram as organizações em nota.

Na avaliação do grupo, a manutenção das Áreas de Preservação Permanente (APPs) também deve ser garantida, sem alterar a proibição de desmatamento nas margens de rios, encostas e topos de morros.

Já as flexibilizações, como a possibilidade de compensação de reserva legal em outra propriedade, podem ser “melhor regulamentadas”, segundo as organizações não governamentais, desde que não representem riscos à viabilidade de aplicação das regras ambientais. “É recomendável que novas atualizações, quando pertinentes, não devam modificar os conceitos fundamentais destas áreas e nem reduzir os benefícios ambientais que proporcionam”.

(Luana Lourenço / Agência Brasil)

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Flores do Outono

Cerejeira-do-japão



Para comemorar a atual estação do ano, vamos falar de uma espécie da flora muito propícia para essa estação: a Cerejeira-do-japão.


Nesta foto, a cerejeira-do-japão (árvore ao centro), que floresce de maio a agosto, ganhou lugar de destaque no espaço pensado pela Calux Jardins. Desde o início da primavera, as gardênias, bulbines (amarelas) e minirrosas estão em flor. As flores branquinhas da gardênia permanecem assim até o fim do verão. Curingas, a minirrosa e a forração de bulbine florescem o ano todo.

Fonte:Revsta Casa e Jardim


Sakurá (cerejeira), a flor nacional do Japão, é símbolo de felicidade: é na época de seu florescimento que as crianças iniciam o ano escolar, que os recém formados saem em busca de trabalho. O chá de pétalas de sakurá é utilizado em rituais como casamentos e ocasiões festivas. Na época de seu florescimento, são realizadas as festas chamadas de “hanami” ao ar livre, debaixo das cerejeiras em flor. Singela e efêmera, a flor sakurá também tem seu lado trágico. Para os antigos samurais não havia glória maior do que morrer num campo de batalha coberto de pétalas de cerejeira. No teatro Kabuki, esse cenário indica que haverá um movimento do vilão ou acontecerá uma tragédia.Estima-se que, no Japão, existam perto de 200 espécies de cerejeiras, com flores que vão do vermelho ao branco, passando pelo rosa e pêssego.


No Brasil, poucas variedades de cerejeira conseguiram se desenvolver devido às variações climáticas. Por volta da década de 70 começaram as tentativas em várias localidades do Estado de São Paulo, em geral realizadas por imigrantes japoneses, para produção de mudas. Algumas dessas experiências deram certo e o fato é que, a partir dos anos 80 passaram a ser vendidas as mudas de cerejeiras e seu plantio se espalhou por diversos locais. A variedade de sakurá que mais se adaptou foi a “okinawa sakurá” (cerejeira de Okinawa, ilha que tem as mesmas características climáticas do Brasil). Em muitos cidades e entidades nipo-brasileiras, foram plantadas grande quantidade de pés de sakurá e a época de florescimento transforma-se num verdadeiro espetáculo da natureza no período de julho a setembro. Em geral, nesses locais tem sido organizados festivais japoneses.

Poesia: Yeda Prates Bernis

Para começar a semana com o pé direito, escrevo aqui uma poesia da mineira Yeda Prates Bernis:

ALQUIMIA


Enterrei meu canarinho junto à roseira.


Agora, a primeira rosa vai amanhecer cantando.


Fonte da poesia: Livro Cantata, de autoria de Yeda Prates Bernis, Editora da autora, Belo Horizonte, 2004.
Foto: arquivo pessoal.

domingo, 17 de maio de 2009

Alimentos Biodinâmicos


Se você costuma ir a feirinhas orgânicas provavelmente já deve ter comprado um alimento biodinâmico. Assim como o orgânico, é cultivado sem adubos, aditivos ou inseticidas químicos. A grande diferença é que os biodinâmicos seguem um modelo de agricultura mais complexa, a Biodinâmica, criada no começo dos anos 20 pelo pedagogo alemão Rudolf Steiner.

O plantio e a colheita dos alimentos biodinâmicos são orientados pelo calendário astronômico e pelas fases da lua. E a terra recebe preparos especiais. “São compostos com substâncias de origem animal, vegetal e mineral que renovam o solo e estimulam as forças sutis presentes no alimento”. Explica João Carlos Ávila, consultor biodinâmico da Associação Brasileira de Agricultura Biodinâmica, em Botucatu (SP). Além de frutas, verduras e legumes, existem também vinhos, cafés, queijos, iogurtes e outros alimentos – todos produzidos em total comunhão com a natureza.

Para terminar, olha que bacana essas definições sobre Biodinâmica que encontrei através do seguinte link: http://biosofia.net/2001/01/17/agricultura-biodinamica-a-arte-de-cuidar-da-terra/

A Agricultura Biodinâmica foi fundada em resposta a um grupo de agricultores alemães, que solicitavam orientações para resolver os problemas de degradação ambiental decorrentes das práticas agrícolas, e Rudolf Steiner criou, então, o “curso aos agricultores”. Uma compreensão profunda das leis da vida, adquirida através de uma abordagem qualitativa e global da Natureza - esta é a base da Agricultura Biodinâmica. Ela abre novas vias para que o Homem se reconcilie com a Natureza e cumpra a sua missão de mediador entre o céu e a terra.

Que tal fazer um bem para si mesmo, para o meio ambiente? Alimentar o corpo e a alma, sentindo que estamos contribuindo para o nosso bem- estar... E poder adquirir os nossos alimentos em pequenas feiras, diretamente do produtor é uma dádiva! Temos que valorizar essas preciosidades! Em um mundo em que o fast food tenta nos dominar e as grandes empresas de supermercados vão “engolindo” os mercados de bairro, as feirinhas ainda são uma espécie de oásis... E como a idéia por traz da Biodinâmica traduz um respeito às leis da natureza e um cuidado com o meio ambiente, a mesma deve ser valorizada.

Fonte: Revista Bons Fluídos, Editora Abril, abril/2009, nº 121 e
http://biosofia.net/2001/01/17/agricultura-biodinamica-a-arte-de-cuidar-da-terra/

sábado, 16 de maio de 2009

Brasileiros caem para 2º lugar em ranking de consumo ambiental


Os brasileiros estão em 2º lugar em um ranking que avaliou a consciência ambiental e os hábitos de consumidores em 17 países. Em 2008, os brasileiros lideravam a lista, mas na nova edição do ranking o Brasil caiu uma posição e foi superado pela Índia.

A pesquisa foi feita através de questionários enviados pela internet a 17 mil pessoas em 17 países. As perguntas eram sobre comportamento dos consumidores em relação a uso de energia, escolhas de transporte, fontes de alimentos, uso de produtos verdes e orgânicos, atitudes em relação ao ambiente e consciência sobre problemas ambientais.

Especialistas em meio ambiente analisaram as respostas e elaboraram o "Greendex 2009" (ou "Índice Verde 2009"). A pesquisa foi feita pela National Geographic Society e pela empresa GlobalScan.

Consumidores dos países emergentes foram considerados mais conscientes do meio ambiente do que os cidadãos de países desenvolvidos. Índia, Brasil e China lideram o ranking. Japão, Canadá e Estados Unidos ocupam os últimos lugares.

O Brasil foi o único país entre os 17 analisados que caiu no ranking deste ano em comparação com 2008. O resultado ocorreu devido a piores hábitos dos brasileiros em relação a consumo de comida, compra de bens e escolhas de transporte.

O pior resultado dos brasileiros, segundo os especialistas, foi no item sobre consumo de alimentos. O país ficou em 14º entre os 17 países.

A pesquisa mostrou que os brasileiros são o segundo maior consumidor de carne bovina, atrás apenas da Argentina. 57% dos brasileiros disseram comer bife mais de uma vez por semana. Esse indicador é considerado negativo pelos especialistas, que afirmam que a produção de carne requer um consumo intensivo de água, causando danos ao ambiente.

O Brasil também recebeu uma avaliação pior este ano nas respostas sobre aquisição de bens. Os brasileiros ainda estão entre os consumidores que mais evitam comprar produtos que são nocivos ao ambiente, mas a quantidade de pessoas no Brasil com essa preocupação caiu em 11%, segundo o levantamento.

A boa posição do país no ranking deve-se aos hábitos domiciliares dos brasileiros, considerados os melhores entre os 17 países avaliados. 89% das pessoas que responderam ao questionário no Brasil moram em residências com menos de 5 quartos. Os brasileiros também estão usando mais fontes limpas de eletricidade e, graças ao clima tropical, não utilizam sistemas de aquecimento nas suas casas com a mesma frequência que consumidores dos outros países.
Bacana estarmos bem colocados! Mesmo sabendo que ainda falta muito a ser feito. O consumo de carne realmente é bastante elevado e pode ser reduzido e a questão do transporte é um grande desafio a ser solucionado, juntamente com uma infinidade de outros pontos importantes... Mas vamos caminhando!!!

Fonte do texto: Por BBC Brasil, http://www.bbc.co.uk/portuguese, 15/5/2009.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Mudança climática seria flagelo do século 21, diz estudo


Nem aids nem gripe suína. A maior ameaça para a saúde no século 21 são as mudanças climáticas, que trarão ondas de calor, falta de alimento e, para países tropicais como o Brasil, um avanço da malária, cólera e da dengue. A solução não está apenas em reduzir as emissões de CO2, mas tirar milhões da pobreza e mudar o padrão de vida da camada mais rica. Pesquisa da revista The Lancet e da University College de Londres alerta que as maiores vítimas serão os pobres, mesmo que não sejam os maiores poluidores.

Sistemas de saúde de muitos países poderão ser colocados sob alta pressão e alguns até entrariam em colapso. A "injustiça social" da questão climática é um dos focos do alerta. Segundo o estudo, essa desigualdade será "uma fonte de vergonha histórica para nossa geração se nada for feito". O texto diz que "os ricos verão que estão vivendo em um mundo mais caro, inconveniente, desconfortável e mais imprevisível. Os pobres morrerão".

A pesquisa diz que as previsões de alta na temperatura são conservadoras e indica que uma elevação de 2°C já seria desastrosa. Entre 260 milhões e 320 milhões de pessoas a mais do que o normal seriam afetadas pela malária até 2080. Na África, a elevação de 1°C multiplicaria por dez o número de mosquitos. A dengue seguiria padrão similar e doenças como esquistossomose e leishmaniose também cresceriam. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

FONTE: YAHOO NOTICIAS
FONTE IMAGEM: http://oantiheroi.files.wordpress.com/2009/02/aquecimento-global2.jpg

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Enquanto isso, lá fora...


O ex-presidente americano Jimmy Carter, que precisou lidar com uma grave crise de petróleo em 1979 durante seu governo, disse ao Congresso dos Estados Unidos que a ausência de uma reforma energética compromete a segurança nacional e o crescimento econômico do país a longo prazo. A afirmação foi feita na terça-feira (12).
Em um inédita aparição perante a Comissão de Relações Exteriores do Senado, Carter (1977-1981) afirmou que a reforma energética para reduzir a dependência americana de petróleo estrangeiro deve ser uma das maiores prioridades do Congresso.

Jimmy Carter defendeu ontem, no Congresso norte-americano, uma reforma energética no país, a fim de evitar dependência externa.


"Coletivamente, nada poderia ser mais importante que esta questão de energia. Eu diria que nosso status mesmo como nação líder no mundo dependerá do papel que tivermos em (os campos de) energia e meio ambiente no futuro", destacou Carter.

Ele acrescentou que a meta da independência energética dos Estados Unidos é fundamental para resolver a "vulnerabilidade da nação a possíveis pressões e chantagens".


Por isso, o ex-presidente defendeu uma reforma que facilite a transição do uso de hidrocarbonetos a fontes de energia renovável e mais ecológicas.


Segundo Carter, sob seu governo ,o país reduziu à metade a dependência do petróleo estrangeiro, de 8,6 milhões de barris diários em 1980 até 4,3 milhões dois anos depois.


Atualmente, os EUA importam diariamente "quase 13 milhões de barris de petróleo", observou o ex-presidente.

Fonte: Folha On line.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Feedback sobre o III Seminário de Direito Urbanístico da OAB-MG

Só pra dar um retorno para aqueles que tiverem interesse, fiz algumas observações sobre o III Seminário de Direito Urbanístico da OAB-MG, que ocorreu no dia 06 de maio de 2009.

Cabe esclarecer que duas Palestras em especial abordaram temas de Direito Ambiental, foram elas: Desafios para o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado da RMBH e Mudanças Climáticas em Escala Regional e Local.

A palestra ministrada por José Abílio Belo Pereira, intitulada Desafios para o Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado da Região Metropolitana de Belo Horizonte – RMBH, foi bastante interessante, especialmente em razão da exposição de um estudo que culminou com o envio de uma Proposta de Organização do Território da RMBH à Assembléia Metropolitana e ao Conselho Metropolitano, nos fins do ano passado. Tal proposta foi elaborada pelo Colegiado Metropolitano da Sociedade Civil, baseando-se nos seguintes pressupostos: desenvolvimento sustentável, olhar desconcentrado (metropolitano) e planejamento corretivo e prospectivo (pensando no futuro também).

Além disso, de acordo com a proposta realizada, o desenvolvimento ambiental foi identificado como um dos desafios a serem enfrentados já que, segundo o palestrante, o tratamento do meio ambiente é fragmentado, verificando-se a ausência de políticas públicas integradas, bem como a ausência de políticas públicas próprias.

Por fim, a mensagem que ficou é que existe um movimento, uma busca de abordagem da questão ambiental alinhada ao Planejamento Urbano, o que, diga-se de passagem, é essencial!

Já na palestra realizada pelo Dr. Rubens Vianello, a temática ambiental foi tratada de forma aprofundada. Foi uma palestra densa, com a apresentação de toda sorte de indicadores ambientais, na qual uma revelação bombástica foi proferida: Dr. Rubens compartilha a mesma posição sustentada pelo pesquisador sérvio Milutin Milankovitch, no que se refere às causas do Aquecimento Global.

Ambos argumentam, diferentemente da maioria dos cientistas do mundo, que as mudança climáticas se devem às variações dos parâmetros da órbita e da rotação da Terra e, portanto, do ciclo sazonal da radiação solar sobre a superfície do globo, contrariando a teoria que identifica as ações antropogênicas como a principal causa do Aquecimento Global. Foi uma revelação e tanto!

Pena não ter dado tempo suficiente para o Dr. Rubens terminar a sua exposição explicando os efeitos dessa teoria em escala regional e local.

Cabe lembrar que, no fim da palestra, ainda assim, a mensagem transmitida foi a necessidade de mudanças de hábitos para se adaptar à nova realidade.

Dissecar ou não dissecar, eis a questão.


Uma estudante do curso de biologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Juliana Itabaiana de Oliveira Xavier, de 23 anos, conseguiu uma liminar que a dispensa de assistir aulas práticas que usam animais. O argumento utilizado foi sua consciência, o fato de não coadunar com a prática. A estudante é vegetariana e acredita que para adquirir conhecimento acadêmico não é preciso expor os bichos a sacrifícios.


A liminar foi concedida pelo juiz Adriano Saldanha Gomes de Oliveira, da 11ª Vara Federal do Rio, dispensando a aluna das aulas práticas da disciplina zoologia III, quando houvesse necessidade de vivissecção – operação em animais vivos para estudo de sua anatomia. O primeiro pedido foi negado, mas a ação foi novamente interposta, dessa vez alegando razão filosófica e desta vez houve sentença favorável em primeira instância. A universidade entrou com recurso e o processo ainda está em andamento.


Pelas alegações da aluna essa não seria uma forma de se eximir dos seus deveres como estudante. Ela apenas entende que o aprendizado da matéria poderia ocorrer por outros meios, que não a dissecação.


E vocês, o que pensam sobre o assunto?


Ps: Samuca me enviou essa matéria, que ele leu no G1.

Absurdo


Absurdo


Vanessa Da Mata



Havia tanto pra lhe contar

A natureza

Mudava a forma o estado e o lugar

Era absurdo

Havia tanto pra lhe mostrar

Era tão belo

Mas olhe agora o estrago em que está

Tapetes fartos de folhas e flores

O chão do mundo se varre aqui

Essa idéia do natural ser sujo

Do inorgânico não se faz

Destruição é reflexo do humano

Se a ambição desumana o Ser

Essa imagem infértil do deserto

Nunca pensei que chegasse aqui

Auto-destrutivos,

Falsas vitimas nocivas?

Havia tanto pra aproveitar

Sem poderio

Tantas histórias, tantos sabores

Capins dourados

Havia tanto pra respirar

Era tão fino

Naqueles rios a gente banhava

Desmatam tudo e reclamam do tempo

Que ironia conflitante ser

Desequilíbrio que alimenta as pragas

Alterado grão, alterado pão

Sujamos rios, dependemos das águas

Tanto faz os meios violentos

Luxúria é ética do perverso vivo

Morto por dinheiro

Cores, tantas cores

Tais belezas

Foram-se

Versos e estrelas

Tantas fadas que eu não vi

Falsos bens, progresso?

Com a mãe, ingratidão

Deram o galinheiro

Pra raposa vigiar

Projeto Tamar



Ao visitar Florianópolis tive o prazer de conhecer a base do Projeto TAMAR em Santa Catarina. Fiquei tocada pelo Projeto, apesar de que já o conhecia, mas não tinha noção da sua real dimensão... Atualmente já são 22 bases espalhadas pelo Brasil!

Abaixo postei algumas informações que estão disponíveis no site do Projeto TAMAR.

O nome TAMAR foi criado a partir da contração das palavras “tartaruga marinha”. A abreviação se mostrou necessária no início dos anos 80, para a confecção das pequenas placas de metal utilizadas na identificação das tartarugas para estudos de biometria, monitoramento das rotas migratórias e etc.

Desde então, o Projeto TAMAR passou a designar o Programa Brasileiro de Conservação das Tartarugas Marinhas, que é executado pelo ICMBio, através do Centro Brasileiro de Proteção e Pesquisa das Tartarugas Marinhas (Centro TAMAR-ICMBio), órgão governamental; e pela Fundação Centro Brasileiro de Proteção e Pesquisas das Tartarugas Marinhas (Fundação Pró-TAMAR), instituição não-governamental, de utilidade pública federal.

Essa união do governamental com o não-governamental revela a natureza institucional híbrida do Projeto TAMAR. O TAMAR conta ainda com a participação de empresas e instituições nacionais e internacionais, além de organizações não-governamentais.

A missão do TAMAR é proteger as tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil, através da geração de alternativas econômicas sustentáveis. Com o tempo, porém, percebeu-se que os trabalhos não poderiam ficar restritos às tartarugas, pois uma das chaves para o sucesso desta missão seria o apoio ao desenvolvimento das comunidades costeiras, de forma a oferecer alternativas econômicas que amenizassem a questão social, reduzindo assim a pressão humana sobre as tartarugas marinhas.

As atividades são organizadas a partir de três linhas de ação: Conservação e Pesquisa Aplicada, Educação Ambiental e Desenvolvimento Local Sustentável, onde a principal ferramenta é a criatividade. Desde o início, tem sido necessário desenvolver técnicas pioneiras de conservação e desenvolvimento comunitário, adequadas às realidades de cada uma das regiões trabalhadas. As atividades estão concentradas em 22 bases divididas no Brasil, distribuídas em mais de 1.100 km de costa.

Assim, sob o abrigo da proteção das tartarugas, promove-se também a conservação dos ecossistemas marinho e costeiro e o desenvolvimento sustentável das comunidades próximas às bases - estratégia de conservação conhecida como “espécie-bandeira” ou “espécie-guarda-chuva”.

O TAMAR tem coletado, ao longo de 27 anos de atuação, dados que subsidiam pesquisas e que são indicadores dos resultados obtidos, sendo que o primeiro deles é o cumprimento da missão de “proteger as cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil”.

As tartarugas marinhas, porém, continuam ameaçadas de extinção, o que significa que é fundamental dar continuidade ao programa de conservação, com o apoio de todos e para o bem de todos os envolvidos.

Todos os anos, mais de 1,5 milhão de pessoas visitam as bases e 150 estagiários recebem treinamento e capacitação, tornando-se multiplicadores dos conhecimentos adquiridos. Diariamente, cerca de 1.000 pessoas acessam a home page oficial.

Adquirindo produtos, prestando trabalhos voluntários ou obtendo informação e diversão e, compartilhando com amigos e familiares, todos contribuem com o TAMAR, as tartarugas marinhas e as comunidades. Em troca, têm a certeza de que estão ajudando a construir um mundo mais justo, onde o desenvolvimento humano e o respeito a todas as formas de vida são complementares e não antagônicos.

Fonte: http://www.tamar.org.br

domingo, 10 de maio de 2009

Bototerapia


Bototerapia é uma técnica proposta por um fisioterapeuta de Manaus, Igor Simões, para auxiliar no tratamento de adultos, crianças e crianças especiais, com síndrome de Down, hidrocefalia ou má formação genética. Consiste em um relaxamento por meio do toque nos corpos lisos dos botos.


A iniciativa foi apresentada há três anos para alguns profissionais pelo fisioterapeuta Igor Simões, que passou seis meses nadando todos os fins de semana com os botos para estimular a interação deles com humanos. Ele ainda conseguiu a parceria do hotel de selva Ariaú, que uma vez por mês banca a viagem de mais de uma hora até o local onde vivem os botos, além das refeições do grupo. "O problema é que não temos como trazer mais do que dez crianças e só uma vez por mês", diz Simões.


Em busca de uma licença para uso terapêutico dos botos, que está em avaliação pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Simões conseguiu documento com as assinaturas da médica que trata das crianças, do veterinário e da bióloga. O documento comprova que o projeto não faz mal nenhum aos animais e muito menos às crianças, tanto que o Ibama já autoriza a terapia em fase experimental antes mesmo da licença.
Fonte: adaptação de notícia do site www.estadao.com.br

Terças Poéticas ao ar livre


Para quem procura um programinha cultural em BH, ao ar livre, aí vai uma dica bem bacana!


Toda terça-feira às 18:30 acontece nos jardins externos do Palácio das Artes o projeto Terças Poéticas. Esse projeto existe desde 2005 e é uma parceria da Fundação Clóvis Salgado com o Suplemento Literário, Rádio Inconfidência e Rede Minas. Já contou com a participação de 163 poetas e em 2008 foram realizadas edições também nas cidades de Juiz de Fora, Cataguases, Uberaba, Ouro Preto e Ipatinga.


É um espaço para novos poetas lançarem seus livros e para homenagear os poetas consagrados. Eu fui na semana passada, quando estava sendo homenageado o incrível Paulo Leminski. Adorei estar no perto do verde dos jardins, ouvindo poetas recitarem, de maneiras inusitadas, super criativas, os meus poemas leminskianos favoritos.


Ótimo programa pra quebrar a rotina e começar a semana mais poético!