quarta-feira, 13 de maio de 2009

Projeto Tamar



Ao visitar Florianópolis tive o prazer de conhecer a base do Projeto TAMAR em Santa Catarina. Fiquei tocada pelo Projeto, apesar de que já o conhecia, mas não tinha noção da sua real dimensão... Atualmente já são 22 bases espalhadas pelo Brasil!

Abaixo postei algumas informações que estão disponíveis no site do Projeto TAMAR.

O nome TAMAR foi criado a partir da contração das palavras “tartaruga marinha”. A abreviação se mostrou necessária no início dos anos 80, para a confecção das pequenas placas de metal utilizadas na identificação das tartarugas para estudos de biometria, monitoramento das rotas migratórias e etc.

Desde então, o Projeto TAMAR passou a designar o Programa Brasileiro de Conservação das Tartarugas Marinhas, que é executado pelo ICMBio, através do Centro Brasileiro de Proteção e Pesquisa das Tartarugas Marinhas (Centro TAMAR-ICMBio), órgão governamental; e pela Fundação Centro Brasileiro de Proteção e Pesquisas das Tartarugas Marinhas (Fundação Pró-TAMAR), instituição não-governamental, de utilidade pública federal.

Essa união do governamental com o não-governamental revela a natureza institucional híbrida do Projeto TAMAR. O TAMAR conta ainda com a participação de empresas e instituições nacionais e internacionais, além de organizações não-governamentais.

A missão do TAMAR é proteger as tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil, através da geração de alternativas econômicas sustentáveis. Com o tempo, porém, percebeu-se que os trabalhos não poderiam ficar restritos às tartarugas, pois uma das chaves para o sucesso desta missão seria o apoio ao desenvolvimento das comunidades costeiras, de forma a oferecer alternativas econômicas que amenizassem a questão social, reduzindo assim a pressão humana sobre as tartarugas marinhas.

As atividades são organizadas a partir de três linhas de ação: Conservação e Pesquisa Aplicada, Educação Ambiental e Desenvolvimento Local Sustentável, onde a principal ferramenta é a criatividade. Desde o início, tem sido necessário desenvolver técnicas pioneiras de conservação e desenvolvimento comunitário, adequadas às realidades de cada uma das regiões trabalhadas. As atividades estão concentradas em 22 bases divididas no Brasil, distribuídas em mais de 1.100 km de costa.

Assim, sob o abrigo da proteção das tartarugas, promove-se também a conservação dos ecossistemas marinho e costeiro e o desenvolvimento sustentável das comunidades próximas às bases - estratégia de conservação conhecida como “espécie-bandeira” ou “espécie-guarda-chuva”.

O TAMAR tem coletado, ao longo de 27 anos de atuação, dados que subsidiam pesquisas e que são indicadores dos resultados obtidos, sendo que o primeiro deles é o cumprimento da missão de “proteger as cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil”.

As tartarugas marinhas, porém, continuam ameaçadas de extinção, o que significa que é fundamental dar continuidade ao programa de conservação, com o apoio de todos e para o bem de todos os envolvidos.

Todos os anos, mais de 1,5 milhão de pessoas visitam as bases e 150 estagiários recebem treinamento e capacitação, tornando-se multiplicadores dos conhecimentos adquiridos. Diariamente, cerca de 1.000 pessoas acessam a home page oficial.

Adquirindo produtos, prestando trabalhos voluntários ou obtendo informação e diversão e, compartilhando com amigos e familiares, todos contribuem com o TAMAR, as tartarugas marinhas e as comunidades. Em troca, têm a certeza de que estão ajudando a construir um mundo mais justo, onde o desenvolvimento humano e o respeito a todas as formas de vida são complementares e não antagônicos.

Fonte: http://www.tamar.org.br

Nenhum comentário: