
terça-feira, 30 de junho de 2009
E os créditos vão para...
Linda não?
Permacultura - Curso de Design

A Permacultura foi criada pelos ecologistas australianos Bill Mollison e David Holmgren na década de 1970. O termo, cunhado na Austrália, veio de permanent agriculture, e mais tarde se estendeu para significar permanent culture.
A sustentabilidade ecológica, idéia inicial, estendeu-se para a sustentabilidade dos assentamentos humanos. Portanto a permacultura é um método holístico para planejar, atualizar e manter sistemas de escala humana (jardins, vilas, aldeias e comunidades) ambientalmente sustentáveis, socialmente justos e financeiramente viáveis.
Os princípios da Permacultura vem da posição de Mollison de que "a única decisão verdadeiramente ética é cada um tomar para si a responsabilidade de sua própria existência e da de seus filhos" (Mollison, 1990). A ênfase está na aplicação criativa dos princípios básicos da natureza, integrando plantas, animais, construções, e pessoas em um ambiente produtivo e com estética e harmonia. E, neste ponto encontra paralelos com a Agricultura Natural, que sendo difundida intencionalmente pelas pesquisas de Masanabu Fukuoka por todo o mundo, chegaram as mãos dos senhores fundadores da permacultura e foram por eles desenvolvidas.
Além de ser um método para planejar sistemas de escala humana, proporciona uma forma sistêmica de se visualizar o mundo e as correlações entre todos os seus componentes. Serve, portanto, como meta-modelo para a prática da visão sistêmica, podendo ser aplicada em todas as situações necessárias, desde como estruturar o habitat humano até como resolver questões complexas do mundo empresarial.
É a utilização de uma forma sistêmica de pensar e conceber princípios ecológicos que podem ser usados para projetar, criar, gerir e melhorar todos os esforços realizados por indivíduos, famílias e comunidades no sentido de um futuro sustentável.
Estabelecer em nossa rotina diária, hábitos e costumes de vida simples e ecológicos – um estilo de cultura e de vida em integração direta e equilibrada com o meio ambiente, envolvendo-se cotidianamente em atividades de auto-produção dos aspectos básicos de nossas vidas referentes a abrigo, alimento, transporte, saúde, bem-estar, educação e energias sustentáveis.
Pode se dizer que os três pilares da Permacultura são: Cuidado com a Terra, Cuidado com as Pessoas e Repartir os excedentes.
Acreditando na Permacultura como veículo de transformação, o IPEMA promove cursos especializados em Habitações Sustentáveis, Planejamento de Ecovilas, Construção com Bambu, Sistemas Agro-florestais, e Design em Permacultura. Todos, integrando aulas teóricas, práticas e vivências em ecovilas.
Http://www.ipemabrasil.org.br
Http://www.ipemabrasil.org.br/cursos2009.htm
E aos ambientalistas... as migalhas da política ambiental

E qual lição tiramos disso? Primeiro que, corriqueiramente, importantes alterações normativas no Brasil são realizadas por meio de Medida Provisória, instrumento que deveria ser utilizado com cautela, apenas em casos de urgência e relevância. Aprendemos também que, ainda que a Constituição preveja instrumentos de participação popular, como as audiências públicas, plebiscitos e referendos, nossos políticos não estão dispostos a utilizá-los. Preferem virar as costas para as demandas populares e trilhar caminhos menos turbulentos, afinal, processos democráticos podem ser lentos e muito trabalhosos.
A MP da grilagem foi relatoriada pela deputada Kátia Abreu, do Democratas, representando a bancada ruralista no Senado. Em defesa própria ela argumenta que está protegendo “bons grileiros”, pessoas que estão na posse mansa e pacífica de terras, aguardando pacientemente seu documento definitivo. Já para a Senadora Marina Silva, opositora da Medida, seu conteúdo é uma afronta à Constituição, por permitir a alienação de terras públicas sem comprovação de relevante interesse social ou do cumprimento da função social da propriedade; legalizando milhares de hectares que foram simplesmente grilados.
A norma se propõe a regulamentar a situação fundiária na Amazônia Legal, de forma bastante generosa (para com os grileiros), validando os casos de ocupação indireta e ainda, requerendo mero compromisso para a recuperação de áreas degradas e tornando desnecessária a identificação de áreas quilombolas, indígenas e ribeirinhas tradicionais.
Quem sai ganhando nessa história, os ruralistas? Não, porque como todos nós brasileiros, eles sentirão os efeitos negativos futuros, pela privatização de terras públicas e pelo pressentido desinteresse desses novos “proprietários” em preservar as florestas nativas na Amazônia Legal. Saem derrotados também os ambientalistas, que não encontraram abertura nas esferas legislativa e executiva, ficando mais uma vez fadados a catar as migalhas de uma política ambiental economicista e autoritária. E o Brasil segue na contra-mão da história, governado por políticos que encaram o meio ambiente como um tema irrelevante, ou pior, como um estorvo, impeditivo para o progresso, palavrinha destacada no centro da nossa bandeira verde, até quando?
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Lanchinho bom!

quinta-feira, 25 de junho de 2009
Oportunidade
terça-feira, 23 de junho de 2009
Eletroposto

segunda-feira, 22 de junho de 2009
Centro de Estudos de Direito Minerário e Ambiental

De acordo com o gerente executivo do Pólo Mineral e Metalúrgico, Renato Ciminelli, a meta é consolidar a inteligência e competitividade da indústria e garantir sustentabilidade. “O grande propósito do Centro é fornecer subsídios e análises jurídicas para a mediação entre atividade minerária e a preservação ambiental.” O espaço vai funcionar dentro da Faculdade e a equipe será formada por advogados e alunos do curso, atuando em parceria com instituições governamentais, não-governamentais e empresariais vinculadas ao Pólo.
Fonte: http://www.agenciaminas.mg.gov.br/, data: 10/06/2009, título da matéria: Minas cria Centro de Estudo de Direito Minerário e Ambiental.
sábado, 20 de junho de 2009
Festival Andando de Bem com a Vida

Tudo isso por meio de exposições, palestras, atrações artísticas, música, oficinas, Yoga, Tai Chi, aplicações de massagens e outras atividades. Todos estão convidados e o evento é gratuito, além de ser sem qualquer finalidade lucrativa. Este ano, com o slogan “Um suspiro para o planeta”, o Festival Andando de Bem com a Vida contará com um número ainda maior de tendas que oferecerão mais diversidade e novas possibilidades de diálogo, além de workshops e oficinas.
Bacana, né? Quem estiver a fim, com certeza vai ser um ótimo programa para o fim de semana que vem!
Fonte: http://festivalandandodebemcomavida.blogspot.com/
Ecomeninas no Horablogs!
Ciclistas protestam por ciclovias em Belo Horizonte!

Fonte: Hoje em Dia/ BHtrans.
sexta-feira, 19 de junho de 2009
ONGs pedem que China reduza emissões em até 30% até 2020

As ONGs Greenpeace e Oxfam pediram à China, país que é maior emissor mundial de gases do efeito estufa, e a outros países em desenvolvimento que reduzam as emissões entre 15% e 30% até 2020.
Assim como os países desenvolvidos deveriam reduzir em 40% o total de suas emissões em uma década, a China e outras nações em desenvolvimento --entre elas, o Brasil-- "precisam adotar mais medidas para se adaptar ao aquecimento global", disse em entrevista coletiva Li Yan, chefe de campanha para a Mudança Climática do Greenpeace na China.
O estudo destaca que, até agora, não foi dada atenção suficiente à relação entre estes dois fenômenos no momento de elaborar políticas para os mais necessitados.
O texto mostra pela primeira vez que as massas de população que vivem na pobreza na China --aproximadamente 106 milhões de pessoas, segundo a ONU-- se encontram em locais onde o ambiente está em sério risco devido ao aquecimento global.
Paul McCartney defende dieta vegetariana para combater aquecimento

O músico e suas filhas, Stella e Mary, apoiam a campanha "Meat Free Monday" ("segunda-feira sem carne", em tradução livre), cujo objetivo é reduzir as emissões de gás que causam o efeito estufa, um dos causadores do aquecimento no planeta.
"Deveríamos nos preocupar com a mudança climática porque, se não fizermos isso, deixaremos um problema gravíssimo como herança para nossos filhos e netos", disse McCartney ao jornal "The Independent". O músico é vegetariano há muitos anos.
O presidente do Painel Intergovernamental da ONU sobre a Mudança Climática (IPCC, em inglês), Rajendra Pachauri, recomenda um dia de dieta vegetariana por semana.
Alguns conhecidos chefs britânicos se somaram à campanha e oferecerão menus vegetarianos especiais às segundas-feiras.
Paul McCartney, que conseguiu o apoio da viúva do também ex-beatle George Harrison, Olivia, negou ao "Independent" que esteja aproveitando a campanha da ONU para impulsionar ideias vegetarianas.
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Fórum Ambiental Serra do Rola Moça

terça-feira, 16 de junho de 2009
Lapso Jurídico

Transporte x Meio Ambiente

No dia 15/06 a FETCEMG promoveu uma blitz ecológica a fim de divulgar o Despoluir e demonstrar como são realizadas as inspeções veiculares nos caminhões.
No mesmo dia foram realizadas palestras que contaram com a participação do Dr. Ronaldo Vasconcellos, Secretário de Meio Ambiente de Belo Horizonte. No dia 22, a nossa "ecomenina" Dra. Mariana Welter falará sobre os aspectos ambientais jurídicos que afetam o transporte. Além disso, a Dra. Angelina Moraes, diretora de emergência ambiental participará esclarecendo dúvidas sobre licenciamento ambiental e atendimento à acidentes envolvendo produtos perigosos.
Abaixo, uma foto da "ecomenina" Marina Amorim com os brindes que serão entregues aos participantes do evento: mudas doadas pelo Jardim Botânico de Belo Horizonte!domingo, 14 de junho de 2009
Fundos de Investimento Sustentáveis

Boas notícias para o meio ambiente em Minas

A regulamentação do projeto da Bolsa Verde era aguardada por ambientalistas e lideranças sociais de todo o Estado. Os valores dos incentivos aos proprietários de terra que recuperem e preservem áreas de mata nativa e sistemas de água serão definidos pelo Comitê Executivo que será instalado dentro de 60 dias. Segundo o secretário de Meio Ambiente, José Carlos Carvalho, o valor deve ficar entre R$ 100 e R$ 300 por hectare. “É uma ação pioneira, que premia aqueles agricultores que preservam além do que a lei exige. Será um bônus para cada hectare extra que for recuperado ou preservado”, explicou o secretário.
Campanha pelas florestas de Minas

sábado, 13 de junho de 2009
Namorados Ecológicos!


Entre o corte de flores e os diamantes extraídos de forma irresponsável, o excesso desse dia comemorativo pode levar a perdas graves para o meio ambiente. Para você curtir o dia dos namorados de maneira ecologicamente correta, o site Pensando Verde dá dicas de presentes para não incomodar o meio ambiente e agradar o(a) amado(a).
Uma dica simples de árvore. Assim, vocêse singela, mas nem por isso menos romântica é dar para o seu amor uma muda passam o Dia dos Namorados plantando uma árvore e esperando por longos anos que ela acompanhe o crescimento do amor de vocês. A temperatura da terra, amenizada e mais úmida pelo crescimento das árvores, agradece; e seu(sua) parceiro(a), vai achar a idéia muito criativa, romântica e solidária!
Outra dica bacana dada pelo mesmo site que além de dar um jeito na sua bagunça fará seu(sua) namorado(a) feliz é esse porta-retrato. Basta juntar aquele monte de coisinhas que iriam para o lixo como botões, partes de computador, miçangas, e o que mais sua imaginação (e sua gaveta de bagunças) permitir, e colar numa superfície em formato de coração. A foto, você escolhe e terá um lindo e precioso presente.
Fonte: Adaptação do site www.pensandoverde.blogtv.uol.com.br
Congresso Mineiro de Bioética e Biodireito
terça-feira, 9 de junho de 2009
Desmonte à Legislação Ambiental continua...

Segue abaixo um trecho da referida coluna:
Na semana que passou, dedicada ao Meio Ambiente, tive a exata sensação do que deve ser uma ressaca, após a batalha no plenário do Senado. A aprovação da Lei da Grilagem foi uma ironia funesta. E a coisa vai piorar. Quem diz não sou eu, mas alguém com trânsito entre os que fazem parte da estratégia para desmontar a legislação ambiental e que me alertou sobre a intenção de “liquidar a fatura” até o fim do ano.
O principal objetivo é aprovar o novo Código Ambiental, revogar a Lei nº 6.938 – que criou a Política Nacional de Meio Ambiente -, parte da Lei de Crimes Ambientais e da Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação, entre outros dispositivos legais. Ou seja, trata-se de quebrar a espinha dorsal da proteção ambiental no Brasil. Só não se fala em revogar o capítulo do Meio Ambiente, que está no art. 225 da Constituição. Ainda.
A justificativa é chocante. Tudo ia bem até que, disse meu interlocutor, começaram a querer implementar a legislação ambiental. As restrições ao crédito para os ilegais, fiscalização em tempo real e medidas inesperadas para conter o desmatamento parecem ter sido o limite. Enquanto ninguém estava cobrando, tudo bem. Foi o que ouvi, acreditem: com as tentativas de aplicação da lei, “ficou impossível”, daí veio a avaliação de que tudo deveria mudar.
Essa conversa nos leva de volta ao Brasil das capitanias hereditárias. Ele está inteiro, poderoso, imutável.(...) Provavelmente, as regras universais e o bem comum são considerados excentricidades. Se quem tem poder não passa no teste, altere-se o teste. (...)
O que seria desse país sem os formadores de opinião que tem manifestado a sua preocupação com esse quadro; sem a mídia capaz de expor o que está por trás do desmonte da legislação ambiental; sem as ONGs e movimentos sociais respeitados e sérios que protestam e reposicionam os fatos junto à população. Essas forças mostram que há também uma sociedade brasileira moderna e democrática, de onde vem o alento e a garantia de que ressaca passa e que vamos, sim, resistir ao que vem por aí.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Campanha: Não à MP 458

Nesse momento é necessário que o debate ultrapasse o setor ambiental e chegue a toda população brasileira, uma vez que a MP aguarda a sanção do Presidente da República. Mobilize sua rede e mande mensagens para o gabinete da Presidência da República: gabpr@planalto. gov.br; gabinete@planalto. gov.br; secom@planalto. gov.br.
domingo, 7 de junho de 2009
Já que estamos falando em poesias, poemas, etc...

A prisão de três pessoas acusadas de roubar cocos na cidade de Porto de Pedras, no litoral Norte de Alagoas, poderia ter sido mais uma ocorrência corriqueira se o promotor Flávio Gomes da Costa não tivesse defendido ao juiz Gustavo Souza Lima a soltura dos acusados em forma de cordel.
"Fiz em forma de cordel para mostrar o princípio da insignificância das prisões", contou o promotor. Os dois aguardam decisão do juiz para serem ou não soltos. "E o caso não terminou, o valor dos cocos que os acusados levaram era sem expressão", disse o promotor, em uma das quadras do cordel.
Veja cordel completo do promotor:
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE ALAGOAS PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇAEXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE PORTO DE PEDRAS
Autos nº 031.08.500055-9
Sr. Julgador;
A vida é tão ingrata, e o pior quando dá muitas vezes é injusta no ato de cobrar.o processo em curso é mais um dos casos que somente se quer punir os desamparados.
A estória é bem simples que da dó até de falar, pegaram três cabras tirando coco e a recomendação da polícia era cadeia já!
E assim foi, por conta do acontecido, ficaram dois deles quase dois meses detidos.
E o caso não terminou não, e o valor dos cocos que os acusados levarão era sem expressão.
No todo foi R$ 69, na divisão, caberia a cada um valor tão insignificante que é até uma injustiça tratá-los como meliantes.
O pior, é o que a gente ver no meio político, nas rodas das altas autoridades, onde se mete a mão e com vontade.
Os acusados, coitados, desempregados, sem condição de ganhar o pão, a custa de tudo isso passaram grande privação.
Ficaram presos, mesmo sendo primários, e ainda tiveram que levar a fama de ladrões e homens safados.
Interessante, o que se vê é que os verdadeiros ladrões do erário, que metem a mão em mais de um milhão, são tratados de homens de bem e pessoas da mais alta distinção.
Um dos acusados, na polícia falou, "eu levei os coco seu doutor.
Mais seu doutor, estou desempregado, e com três crias para dar de comer, na verdade o que eu queria era fazer os meninos parar de sofrer".
Enquanto o homem do colarinho branco, quando é pego metendo a mão, grita logo, eita seu juiz é um absurdo tão me chamando de ladrão!
Os acusados por conta dos cocos, confessaram a condição de ter metido a mão, mas eu pergunto seu Juiz, é motivo para prisão?
Sessenta e nove reais, quase dois meses de detenção, será que precisa de mais aflição?
Para corrigir uma injustiça, cabe ao defensor da lei, dizer, senhor juiz vamos então resolver, reconheça a insignificância e diga que esse fato não pode ter importância.
Agindo assim, justiça vai fazer e dessa forma, fica o desejo desse humilde promotor, que um dia coloquemos nem que seja por um dia na prisão os que metem a mão no dinheiro das nossas crias.
É o parecer.
03/06/09
Flávio Gomes da CostaPromotor de Justiça
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Prece Ambiental

Santificado seja seu santo nome,
Venha a nós o ar puro,
Seja feita este milagre,
Assim na nossa casa como na terra.
O Meio Ambiente de cada dia nos dai hoje,
Perdoai nossas ofensa ao Meio Ambiente,
Assim como pedem os poluidores,
Não nos deixeis cair na poluição e
Livrai-nos dela para sempre. Amém.
João Paulo Campello de Castro
DIA INTERNACIONAL DO MEIO AMBIENTE


Viva o meio ambiente!
O Brasil precisa afrouxar a sua legislação ambiental?
Pelo título desse artigo muitos poderão pensar: é óbvio que a legislação ambiental brasileira precisa ser flexibilizada, não tem sentido perguntar, neste caso deveria se tratar de uma afirmação.
Realmente sabemos que, de modo geral, a nossa legislação ambiental, apesar de ser uma das mais avançadas do mundo, possui diversos problemas, pontos obscuros, omissões, em alguns casos faz exigências demasiadas, em outros exige menos do que deveria e, por aí vai.
Além desses, outros problemas podem ser verificados na legislação ambiental brasileira, dentre os quais citamos os seguintes: a existência de um grande número de Leis, Instruções Normativas, Resoluções e etc, que torna confusa a aplicação das normas; a ausência de definição legal clara das competências dos órgãos e entidades responsáveis pela execução da preservação do meio ambiente nos âmbitos federal, estadual e municipal; e a ausência de normas compreensíveis e simples, que sejam de fácil entendimento para qualquer brasileiro.
Fato é que a nossa legislação deve refletir os anseios da comunidade que, ao que parece, no Brasil está disposta, inclusive, a fazer concessões em nome da melhoria da qualidade do meio ambiente. Ora, se o governo federal representa a sociedade, então o mesmo tem que trabalhar para atingir metas que estejam alinhadas aos anseios dos brasileiros.
Adaptar à legislação ambiental existente às necessidades diferentes, tornando as normas mais exeqüíveis, já que entre as disposições de uma Lei e a sua aplicação prática há uma grande distância, é necessário. Com certeza é preciso também evitar a criminalização de condutas de menor potencial ofensivo, que não causam impacto ambiental significativo, dentre outras medidas.
Por sua vez, Carlos Minc, o Ministro do Meio Ambiente, sugere que seja criada uma legislação federal dividindo as regiões em que se encontram os diferentes biomas brasileiros, permitindo-se assim que cada estado-membro legisle de acordo com as peculiaridades da sua área. Enfim, são inúmeras as possibilidades para tornar a nossa legislação ambiental simples e mais adequada à realidade do país.
Contudo, para tratar tal questão, o que temos visto é uma tentativa de “jogar fora” as normas ambientais, promovida principalmente pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA e pelo Ministério dos Transportes - MT, apoiada pelo Departamento de Infra-estrutura de Transportes – DNIT, Congresso Nacional e principalmente, pelo Presidente Lula. E no meio dessa briga está Minc, o “Ministro de Coletes”, que infelizmente não dispõe da força necessária para impedir esse movimento.
São inúmeros os exemplos que caracterizam essa desfiguração das Leis ambientais, a começar pelas propostas de alterações do Código Florestal, do Código de Cultivares, a Medida Provisória - MP nº 452/08 - que dispensa o Licenciamento Ambiental de rodovias em casos determinados, a MP nº 458/09 - que trata da regulação fundiária em áreas da Amazônia Legal, dentre outros.
Afrouxar a legislação de proteção ao meio ambiente é muito diferente de adaptá-la à realidade, simplificando-a. Com certeza concessões terão que ser feitas, mas não podemos deixar que continuem a realizar esse verdadeiro desmonte das Leis ambientais em nome de um suposto desenvolvimento.
Será que a população brasileira quer mesmo esse desenvolvimento econômico, a qualquer custo? E o custo ambiental das atividades pretendidas pelo Projeto de Aceleração do Crescimento - PAC? Será que tais alterações na legislação ambiental estão intimamente ligadas ao cumprimento das obras previstas no PAC? Então para fazer cumprir o PAC e promover uma candidatura política teremos que sacrificar o meio ambiente em nosso país?
Só para completar, também são inúmeros os exemplos de manifestações naturais no Brasil (enchentes em Santa Catarina, enchentes no Nordeste, o aumento geral da temperatura e etc) e no mundo, que refletem a dimensão da problemática do Aquecimento Global e das Mudanças Climáticas. Portanto, diante desse cenário frágil, quaisquer alterações na legislação não podem seguir em sentido contrário à necessidade de redução dos impactos ambientais gerados pela atividade humana.
A revisão das normas de proteção ao meio ambiente para torná-las mais próximas da realidade e mais fácil de serem executadas é fundamental, mas ao mesmo tempo também é fundamental valorizar as conquistas ambientais que a população desse país já conseguiu após muita luta e até derramamento de sangue, vide o caso Chico Mendes. Desconsiderar os fatos históricos e os desejos da sociedade brasileira, afrouxando a legislação de proteção do meio ambiente só para fazer jus à campanha política de determinado partido não parece ser a solução mais adequada.
Além disso, definitivamente o meio ambiente não pode continuar a ser visto como um entrave ao desenvolvimento do país, pelo contrário, deve ser enxergado como um fator fundamental ao crescimento sustentável do Brasil, devendo ser respeitado.
Certo é que um debate legítimo sobre a adaptação da legislação ambiental brasileira é necessário e seria importante para ajudar a resolver a presente questão.
Finalmente, além de adaptar a legislação, é fundamental que exista uma articulação política entre a proteção ambiental e o desenvolvimento sócio-econômico que o país busca atingir, sob pena de não ter o que deixar, em matéria de meio ambiente, para as futuras gerações.
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Mais Programas Para o Dia do Meio Ambiente...

Depois de percorrer os
No dia 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, a programação começa cedo, com a carreata até o Palácio da Liberdade. A concentração está marcada para as 9 horas, na Praça da Estação.
Às 11 horas, a equipe do Projeto Manuelzão se encontra com o governador Aécio Neves, para entregar um relatório com os resultados da Expedição, e uma Arca com objetos recolhidos no trajeto. Esses objetos representam a forma como várias comunidades percebem a Bacia do Rio das Velhas.
À tarde, ainda na sexta-feira, a programação muda de endereço e se concentra no Parque Municipal. Entre as principais atrações, o Projeto Pé na Rua, do Grupo Galpão, apresenta seu novo espetáculo, “Sonho de uma noite de São João”, às 16 horas. Forró, samba e intervenções circense da Trupe Gaia completam a programação. E para encerrar, show com Marku Ribas.
No sábado
Já no dia 6 de junho, sábado, último dia da Expedição e do FestiVelhas, a programação será intensa. Pela manhã, às 10 horas, lançamento do livro “O caminho dos currais do Rio das Velhas - A Estrada Real do Sertão”, de Eugênio Goulart. Em seguida, às 10h30, o Ciclo de Debates: “Manuelzão debate o planeta terra na bacia do Rio das Velhas”.
Na parte da tarde, música, teatro e apresentações folclóricas. Rubinho do Vale e Grupo Galpão estão entre os convidados. Mauricio Tizumba e o Tambor Mineiro encerram, às 22h30 as atividades da Expedição pelo Velhas 2009.
FestiVelhas Encontros
5 DE JUNHO - SEXTA-FEIRA
PALÁCIO DA LIBERDADE
11h - Solenidade de encerramento da “Expedição pelo Velhas 2009″
PARQUE MUNICIPAL AMÉRICO RENNÉ GIANNETTI
14h - Contação de Histórias - COPASA
16h - Grupo Galpão apresenta “Sonho de uma noite de São João”
17h30 - Carlos Farias
18h - Breque Samambaia - Samba de raiz
19h30 - Trio Lampião
20h - Espetáculo circense com a “Trupe Gaia”
21h - Seu Ribeiro - Participação de Gibran Muller e Eric Duarte
22h30 - Marku Ribas
06 DE JUNHO –SÁBADO
PARQUE MUNICIPAL AMÉRICO RENNÉ GIANNETTI
10h- Lançamento do livro: “O caminho dos currais do rio das Velhas - A Estrada Real do Sertão” - Palestrante: Eugênio Goulart - Professor da Faculdade de Medicina da UFMG e coordenador de publicações científicas do Projeto Manuelzão
10h às 12h - Oficinas: - Malabares - Trupe Gaia
Escola de Belas Artes / UFMG
10h30 às 12h - Ciclo de Debates: Manuelzão debate o planeta terra na bacia do rio das Velhas.
Tema I - Atitudes individuais fazem a diferença?
Tema II - O pensamento ambiental sistêmico e a construção de uma mentalidade biocêntrica.
Tema III - Desenvolvimento ou retirada sustentável?
Tema IV - A concepção das Políticas publicas: para que e para quem?
Tema V - Atitudes coletivas transformam a sociedade?
12h30 - Grupo Bantos Capoeira
14h - Grupo Odum Orixás
15h - Rubinho do Vale “Canta para as crianças”
16h - Grupo Galpão apresenta “Sonho de uma noite de São João”
17h30 - Grupo Rosa dos Ventos
18h30 - Grupo de Choro Sovaco de Cobra
19h30 - Joaci Ornelas e Banda
20h - Rodrigo Delage
20h30 - Dimas Soares
21h - Grupo Urucum na Cara
22h30 - Maurício Tizumba e Tambor Mineiro
Redação: Assessoria de Comunicação do Projeto Manuelzão: (31) 3409 9959
Assessoria de Comunicação Social da Faculdade de Medicina da UFMG
jornalismo@medicina.ufmg.br - (31) 3409 9651
Projeto Sócio-Ambiental em Caxambu

Caminhadas Ecológicas

Habitações Sustentáveis

Sanitários compostáveis dispensam o uso de tubulações e grandes estações de esgoto. E, os “recursos humanos”, como chamamos os dejetos, são tratados e reutilizados como excelente adubo orgânico.
A bio-arquitetura requer algumas mudanças de hábitos, comoa uma observação maior dos fatores naturais, observação maior de sí mesmo e a integração com vizinhos, trocas justas e trabalhos comunitários.
terça-feira, 2 de junho de 2009
MMA firma Aliança para proteger a Legislação

O Ministério vai admitir, também, o plantio de espécies frutíferas - associado à reconstituição da vegetação nativa - na recomposição de encostas e áreas degradadas. Disse ainda que pretende simplificar a averbação da reserva legal, além de implementar um programa de educação ambiental para pequenos agricultores e o pagamento por serviços ambientais em todo o País.
Os agricultores familiares produzem 70% dos alimentos consumidos no País, e representam 90% da força de trabalho da agricultura. O ministro acredita que a categoria tem mais consciência ambiental do que o latifundiário porque depende da terra para trabalhar e viver.
Agenda: Programação Semana do Meio Ambiente CMRR

5 de junho
ABERTURA DA SEMANA DO MEIO AMBIENTE
Horário:18h30