quarta-feira, 4 de março de 2009

Quão Saudável é a sua casa?


Estava lendo o site O ECO (www.oeco.com.br) e me deparei com um artigo muito interessante da Helena Artman.

Dentre outras coisas, ela narra o quao rico é trabalhar em uma ONG, pelo fato de participar de várias discussões profundas, debates inimaginaveis.

Ela conta que em janeiro de 2009, foi lançado um programa chamado Healthy Homes onde 400 famílias se comprometeram a fazer pequenas mudanças no dia-a-dia que beneficiarão sua casa e sua saúde, durante todo este ano. “Não é para fazermos julgamentos sobre o que as pessoas estão fazendo ou não. É para darmos apoio e provermos recursos”, explica a diretora-executiva da Clean Calgary (ONG que a Helena Helena Artman é coordenadora de Marketing e Comunicações), Natalie Odd.

A Clean Calgary existe há mais de 30 anos com a missão de ajudar calgarianos a promover casas e comunidades saudáveis.

O programa Helth Homes é baseado no sucesso de um programa piloto chamado Waste Wise Community Outreach Program onde o objetivo era ensinar cem famílias de uma determinada comunidade a fazer compostagem e, assim, diminuir em 40% o lixo enviado ao aterro sanitário.

O programa tem o patrocínio de algumas empresas e, assim, nada é cobrado das famílias. Há sempre um voluntário e um funcionário da ong, que fazem a visita inicial de hora e meia, onde a casa será analisada e informações serão passadas aos donos. Pequenas mudanças são feitas na hora, neste mesmo dia, como a troca de lâmpadas, instalação de chuveiros que usam menos água etc.

Uma das idéias é atingir classes que são, de alguma forma, excluídas da sociedade, como condomínios de idosos e famílias de baixa renda, entre outros. “Tem tanta informação dizendo o que as pessoas deveriam estar fazendo e nenhuma indicação das prioridades e dos custos”, diz Natalie. Esta quantidade de informação pode ser tão assustadora que as pessoas não sabem como nem onde começar, ficam paralisadas e não fazem nada.

Não se trata de grandes investimentos, mas de medidas simples como mudar seus hábitos em relação ao uso de energia, aprender a conservar água, aprender a compostar e mudar os produtos de limpeza para outros menos tóxicos. Este último item é o que tem causado maior resistência entre os mais de cem moradores que se comprometeram com o projeto.

Interessante, né?

Um comentário:

Samuel disse...

Interessante. No mesmo sentido recomendo mais uma vez o blog do No Impact Man!