segunda-feira, 6 de abril de 2009

EDUCAÇÃO AMBIENTAL


Todos os dias recebeo por e-mail várias notícias ambientais. Hoje, ao fazer minha leitura matinal, me espantei com a quantidade de textos referentes a educação ambiental. Por isso, resolvi escrever em um post, o assunto que foi estampado em tres notícias. Ah!esqueci de comentar: o assunto dos textos é algo que nós ecomeninas (rs!) nos preocupamos e entedemos ser fundamental - A Educação Ambiental.

Bom, para começar a conversa, foi realizada em 2006 uma prova sobre ambiente e 1/3 dos alunos brasileiros foi reprovado. Apenas outras tres Nações tiveram aproveitamento mais baixo, sendo elas Catar, Quirguistão e Azerbaijão.
Os dados foram divulgados pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), que, de três em três anos, organiza o Pisa, exame internacional que compara o desempenho de jovens de 15 anos em leitura, matemática e ciências.

As questões do teste eram basicamente sobre preservação do ambiente, como consequências do aquecimento global, poluição, fontes de energia alternativas, entre outras.

No Brasil, 37% dos estudantes ficaram abaixo do nível mais baixo de conhecimento sobre essas questões e apenas 5% ficaram na escala máxima. A Finlândia, país com melhor desempenho, teve 6% dos estudantes abaixo do menor nível e 25% no maior.

Para 97% dos jovens brasileiros, por exemplo, a poluição do ar é um tema que exige séria preocupação da sociedade. Só 21% deles se mostraram otimistas com relação à possibilidade de melhoria nos próximos 20 anos, caso nada seja feito.

O desafio, diz o relatório, é dar aos alunos conhecimentos e habilidades para entenderem melhor as questões ambientais.

Um exemplo citado pela OCDE é o fato de que mais de 90% dos alunos que fizeram o exame em 2006 disseram estar familiarizados com o tema da poluição do ar. No entanto, numa questão sobre a chuva ácida, quando questionados a citar uma fonte de poluição -como emissões de gases por carros ou fábricas- metade não foi capaz de dar uma resposta correta.

Para Marta Feijó Barroso, professora do Instituto de Física da UFRJ, Os estudantes falam muito sobre ambiente, mas sabem pouco a respeito. Para isso, é fundamental preparar melhor os professores. Malformado e sem segurança para trabalhar questões complexas e que envolvem o conhecimento interdisciplinar, a tendência é esse profissional adotar a lei do menor esforço e priorizar o discurso político, sem se aprofundar no conhecimento", disse.

Ao passo dessa informação narrada acima, tem-se também a questão de falta de preparo dos professores. A professora baiana Angélica Moura diz que é preciso cobrar do governo mais capacitação dos profissionais que trabalham em sala de aula.

Ela considera sem fundamento a educação que não contextualiza o espaço em que vivem os estudantes. “Não pode haver separação”, disse Angélica, defendendo a inclusão da educação ambiental no currículo escolar de forma transversal – presente em todas as disciplinas. “Não achamos pertinente ter um professor só para isso.”

A professora admitiu que muitos colegas ainda se mostram “confusos” quanto à melhor forma de promover aulas sobre meio ambiente. “Eles acham que é um trabalho à parte”, disse ela, ressaltando que crianças e adolescentes sentem falta de iniciativas que promovam a conscientização e o debate sobre o tema.

“O estudante sai mais fortalecido. Estamos preparando um exército”, afirmou Angélica, depois de admirar a multidão de meninos e meninas presentes a um debate. A professora defendeu que a escola seja exemplo de educação ambiental, “para que o discurso aconteça na prática”.

Mas nem tudo são criticas negativas.Observadores internacionais disseram que o Brasil funciona como embrião em educação ambiental. Segundo Felisberto Viegas, observador de São Tomé e Príncipe que veio participar da 3ª Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente que aconteceu em GO, discutir educação significa discutir mudanças de comportamento, enquanto discutir educação ambiental é discutir o futuro. Viegas garantiu que levará as experiências adquiridas em meio a alunos de 11 a 14 anos da rede fundamental de ensino brasileira para a África, “Para que os mais novos possam instruir os mais velhos”, afirmou, após ressaltar a necessidade global de colocar o discurso ambiental em prática.

Fernando Saldanha, observador de Guiné-Bissau, na África, garantiu que, a partir dos documentos produzidos pelos estudantes brasileiros, seu país irá preparar uma delegação para a Conferência Internacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente, prevista para junho de 2010, em Brasília. “Teremos conhecimentos que vamos duplicar em nossos países.”

Na opinião de Saldanha, a vantagem de trabalhar o tema em meio a cerca de 700 crianças e adolescentes brasileiros é que a compreensão dos mais novos acontece de forma mais fácil. “Eles vão crescer e assumir responsabilidades sociais e políticas.”

Ufa!!!Basicamente é isso!Melhorar a capacitação dos professores em relação à questão ambiental no Brasil, repassar as informações de melhor forma possivel aos nossos jovens, para que possamos criar uma cultura de proteção e preservação grande, de formas que possa ser inclusive exportada, como no caso acima narrado e assim, que consigamos juntos incentivar e manter o interesse e equilibrio, além do senso ambiental nos brasileiros!

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