Repetindo as discussões já ocorridas em outras Conferências da ONU sobre mundanças climáticas, as divergências entre países ricos e pobres a respeito das maneiras de lutar contra o aquecimento global provocaram até agora uma paralisação das negociações.
Hoje, diversos jornais publicaram a preocupante assertiva da chanceler da Alemanha, Angela Merkel: "Farei o que estiver ao meu alcance para conseguir o necessário compromisso vinculativo. Não sei exatamente em que momento (as negociações) estão agora, mas as notícias que nos chegam de Copenhague não são boas" e indicam "que não estamos diante de um processo de negociação sensato".
Segundo divulgado na Folha de São Paulo "A chanceler lembrou o "ambicioso compromisso" da Alemanha na luta contra a mudança climática e pela redução das emissões de CO2, e enfatizou que seu país "está disposto a cumprir a meta" de diminuir em 40% a liberação de gases estufa até 2020, sempre em relação aos níveis de 1990. No entanto, "o compromisso de um só país ou de um grupo de países, como a União Europeia (UE), não é suficiente", já que é preciso somar os "esforços vinculativos" de todos os envolvidos, tanto as grandes potências industrializadas como as nações em desenvolvimento."
De outro lado, integrantes da comitiva chinesa, afirmaram que a China sugere que no lugar do acordo, seja firmada uma declaração meramente política, rejeitando acordos parciais que envolvam países em desenvolvimento.
Foto: Globo.com
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