A Prefeitura Municipal de Belo Horizonte vai lançar o programa "Adote um bem cultural" com vistas a evitar a degradação de bens culturais. Muitos imóveis de Belo Horizonte, tombados pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município, estão em petição de miséria, à espera de mãos – públicas ou privadas – que deem um jeito na situação. O programa prevê a formação de parceria com proprietários das edificações sob proteção e empreendedores dispostos a promover o restauro ou manutenção do bem. A expectativa é de que o anúncio seja feito ainda este mês pelo prefeito Marcio Lacerda (PSB), que assinou o decreto oficializando a iniciativa em setembro.
Em BH, há 700 bens tombados pelo município, dos quais cerca de 5% se encontram em péssimo estado de conservação e 25% em situação intermediária, carentes de limpeza da fachada, retirada de placas e de outras providências, diz a diretora do Patrimônio Cultural da Fundação Municipal de Cultura (FMC), Michele Arroyo. Ela explica que o programa vai contemplar edificações, caso dos imóveis particulares e públicos; patrimônio urbanístico, como os monumentos, e imaterial, a exemplo das festividades, manifestações artísticas tradicionais; e acervo documental, existente em museus e outras instituições sob guarda da FMC – no Museu de Arte da Pampulha (MAP), Museu Histórico Abílio Barreto (MhAB) e Arquivo da Cidade de Belo Horizonte. Para participar, os proprietários e empreendedores deverão se cadastrar na diretoria do Patrimônio Cultural e assinar um documento. A partir daí, a prefeitura vai buscar prioridades, independentemente de o patrimônio ser público ou particular.
Fonte: Estado de Minas.
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