No dia 04 de fevereiro de 2009, foi publicado um artigo bem interessante escrito pelo advogado Pedro Trengrouse no Jornal Estado de Minas sobre a relação entre Copas do Mundo (de Futebol) e o Meio Ambiente, o que a princípio pode parecer um tanto curioso... Mas quando analisamos a questão mais profundamente, tudo se mostra realmente interligado!
Segundo Pedro, na Copa do Mundo de 2006, realizada na Alemanha, o Comitê Organizador, o Ministério do Meio Ambiente do país e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) estabeleceram um compromisso para mitigar e reduzir os impactos ambientais provocados pelo evento, principalmente no que se refere à emissão dos Gases de Efeito Estufa (GEE). Nesse sentido, várias iniciativas foram desenvolvidas como a neutralização de 100 mil toneladas de CO2, a promoção do uso responsável dos recursos hídricos, o reaproveitamento e a reciclagem de materiais, o transporte planejado menos poluente, o uso eficiente de energia, a utilização de energia solar, entre outras.
Fato é que desde então, a variável ambiental constitui um dos importantes itens a serem levados em consideração na elaboração do planejamento de toda a estrutura exigida por uma Copa do Mundo de Futebol. Tanto é verdade que a África do Sul está mantendo este compromisso, aproveitando as iniciativas desenvolvidas pela Alemanha e seguindo a idéia de que Esporte e Meio Ambiente devem caminhar juntos.
Conforme conclui Pedro em seu artigo, a Copa do Mundo não representa somente um desafio para os países competidores, mas também para a Sociedade e para o Meio Ambiente. Pedro ainda alerta que o mesmo caminho deverá ser seguido pelo Brasil, país sede da Copa de 2014, sendo que os desafios a serem enfrentados pelo país não se resumem apenas às questões de infra-estrutura e segurança, mas também deverá ser levada em conta os impactos ambientais e como reduzi-los e/ou mitigá-los.
Iniciativas como estas constituem mais um passo na conscientização da importância da questão ambiental, inclusive no âmbito global.
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